lunes, 1 de octubre de 2012

Woody Allen, o caricaturista! Mi piace!


"Porca miséria!", diz o polícia romano, em jeito de auto-apresentação. Todo o filme é uma caricatura a Roma, no que tem de bom, e aos romanos, no que têm de... caricato! E claro, a habitual caricatura à relação do casal e dos candidatos a casal, no que têm de mais rotineiro... E à desalmada hipocondria/angústia das personagens interpretadas por Allen. E aos costumes: hilariante a ascenção e queda do "novo famoso, sem nada ter feito por isso", na mesma linha da sátira do Bruno Nogueira em "O último a sair".
Nada de novo, mas agradável. É como rever um filme de Woody Allen, sem que seja bem o mesmo filme.
O que anda a mudar é a cenografia e isso agrada-me, porque gosto de viajar pelas cidades, também através do cinema, como gosto de o fazer através de um livro.
E não vejo problema algum no facto de Allen ser pago para promover uma cidade, ao mesmo tempo que faz o que sempre fez: caricaturar. Viaja mais, conhece mais, com o aliciante desafio de ter que inventar uma história para a cidade. Ele já fazia o mesmo antes com Paris, Veneza e Manhatan e tinha que arranjar dinheiro à mesma para pagar o filme.
Paguem-me a mim para fazer o mesmo! António Costa e Rui Rio estou à Vossa inteira disposição... A desculpa de que eu não sou tão popular quanto o Allen torna o cachet bem mais negociável!

E apeteceu-me voltar a Roma: esperemos que a moedinha que atirei à Fontana coopere!
(Woody, prueba superada!)

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