jueves, 28 de febrero de 2013

martes, 26 de febrero de 2013

I would do it better!

Então e a APICER não se lembrou de slogan mais original do que "Portuguese Ceramic does it better!"

Contratem-me!

Descobrimentos encobertos

Só posso aplaudir a criação da “Descubriter – Rota Europeia dos Descobrimentos”, um projeto que une esforços do Algarve e da Andaluzia e que deverá estar concluído "até ao final de julho”.
A coisa envolve “um museu virtual dos Descobrimentos, jornadas sobre o papel dos portugueses e andaluzes nas expedições marítimas da época e passeios a bordo de réplicas de embarcações históricas”, etc.
Tudo óptimo, porém, o press release indica o seguinte, que a apresentação oficial do Descubriter decorreu a bordo da Nao Victoria, réplica do barco que no século XVI completou a primeira viagem de circumnavegação, sob o comando de Juan Elcano!!!!!!!!!!!!!!

Quanto a mim, dizer isto é dizer pouco, num projeto que se quer ibérico. Parece-me imperioso sublinhar que a primeira viagem de circumnavegação, foi uma expedição organizada por Fernão de Magalhães, que só não completou a viagem, porque terá, alegadamente, morrido/sido assinado nas Filipinas, a meio da viagem.
Não se trata de nacionalismo, trata-se de sublinhar o mérito de ambos, para não ferir a verdade.

PS: Senhores da comunicação do projeto, por favor, não se limitem a traduzir o press release espanhol, ok?!

(Já há alguns anos, num museu holandês, também se suprimia o mérito dos navegadores portugueses nos Descobrimentos, sublimando as conquistas espanholas (ok, que eles dominaram a Flandres durante algum tempo), mas a História merece maior respeito. Será que ninguém da embaixada lusa na Holanda visitou o Riksmuseum?)


Joana Vasconcelos: A escala*

* Gosto de palavras com duplo sentido: escala, porque é o que está a fazer o Trafaria e escala, porque é um dos argumentos da obra de Joana: impressiona, mesmo à distância ;)
A escala do barco com vista sobre a cidade - designação a usar, quando o Trafaria se passar pelas águas de Veneza (o outro quarto com vista sobre a cidade, via Florença).
 Azulejos Viúva Lamego.

Fotos: Equipa da Joana Vasconcelos

miércoles, 20 de febrero de 2013

A Estatística

O Chrome ultrapassou o Firefox no ranking de motores de busca que vêm ter a esta porta.
O Explorer continua a liderar destacado.
E 37 visitas vieram ao Paleio a partir do Vietname! 65 chegaram da Rússia no último mês! - Evgueni Mouravitch, também Te admiro!

Enfim, a utilidade da estatística afigura-se-me cada vez mais compremetida (e compremetedora).

A guerra de Tammam Azzam e de Graça Morais

O jovem artista sírio Tammam Azzam resgata Klimt, Warhol, Goya, Matisse, Da Vinci e muitos outros dos seus museus e transfere-os para o cenário que a Síria permite por estes dias, reinterpretando-os...


 A guerra de alertar o mundo para o que o mundo se habituou a ignorar.
Por ventura, a mesma guerra de Graça Morais, através da mostra "Os Desastres da Guerra, pintura e desenho de Graça Morais", patente na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva.
E talvez a das vozes que cantam o Grândola Vila Morena...
Inócuos?
Mas inconformados.

martes, 19 de febrero de 2013

viernes, 15 de febrero de 2013

She did it again (Joana Vasconcelos)

E por falar em gritar (o nome de Portugal), Joana Vasconcelos, tenho a dizer-te que estou a poupar para te ir aplaudir a Veneza, a Ti e ao provavelmente mais bem gasto dinheiro que alguma vez o Estado português investiu na Biennale.

Tendo sido a Praça de São Marcos o lugar, que me fez tremer na base, aquele sítio que nos faz sentir a viver. Antecipo sentimento semelhante, quando vir o Trafaria a bailar na lagoa.

P.S. Isto está a ficar monotemático, mas a Joana não dá tréguas e a editora do blogue autoriza "obsessões".

lunes, 4 de febrero de 2013

Imposssível não escrever mais um post sobre Joana Vasconcelos

Esta exposição é a mais visitada dos últimos 50 anos em Paris, de acordo com o artigo (que não li porque é pago) do jornal francês Le Figaro.
A notícia é de sexta, porém aqui escreve-se quando se pode e eu faço questão de não omitir este sublinhado da minha escrita. Porquê? Porque a Joana Vasconcelos me faz sentir orgulhosa, porque a arte dela é outra forma de falar de Portugal, porque o nome dela sairá quando estrangeiros me pedirem para falar da nossa cultura...