E por falar em gritar (o nome de Portugal), Joana Vasconcelos, tenho a dizer-te que estou a poupar para te ir aplaudir a Veneza, a Ti e ao provavelmente mais bem gasto dinheiro que alguma vez o Estado português investiu na Biennale.
Tendo sido a Praça de São Marcos o lugar, que me fez tremer na base, aquele sítio que nos faz sentir a viver. Antecipo sentimento semelhante, quando vir o Trafaria a bailar na lagoa.
P.S. Isto está a ficar monotemático, mas a Joana não dá tréguas e a editora do blogue autoriza "obsessões".
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viernes, 15 de febrero de 2013
miércoles, 9 de enero de 2013
Fazer render a renda
Era uma vez uma tolha de renda que virou fronha, temporariamente...
Gosto desta coisa das coisas de renda/crochet, feitas por mãos, jeito e paciência, e de as descontextualizar.
Já fazê-las é outra conversa, já que me faltam o jeito e sobretudo a paciência: fiz, em tempos, um naperão (o Priberam diz que é esta a versão portugaise do napperon)
Há por aí algum cãozinho de louça que queira testar a "Joana Vasconcelos" que há em mim? :)
martes, 7 de agosto de 2012
As vozes e a música delas
A Márcia (a nossa Carla Bruni - sim, eu gosto da Bruni cantora - numa canção perfeita com o JP Simões, cuja música também admiro).
A Luísa Sobral (already there!).
A Ana Moura (num fado com letra bem sacada da Amélia Muge, cujo nome me faz sempre sorrir, ao recordar do cartaz que, algures nos 90’s, anunciava a digressão: Amélia Muge “Todos os dias”).
lunes, 6 de agosto de 2012
A minha outra mexicana preferida
Chega a ser desonesto para com a Chavela Vargas só colocar este vídeo hoje, depois da senhora se finar, mas mais desonesto seria (para comigo) não o fazer... Raça de Voz!
... de interpretação! ... de letras! ... de cordas!
Se fosse portuguesa, seria fadista!
... de interpretação! ... de letras! ... de cordas!
Se fosse portuguesa, seria fadista!
(Seria inevitável reparar na Chavela, mas agradeço ao Almodóvar por abreviar o inevitável.)
miércoles, 18 de julio de 2012
Praia de Matosinhos*
O vapor do café da garrafinha térmica misturado com o nevoeiro madrugador!
O pão ainda crocante untado de manteiga!
A ansiedade acelerada pela molenguice dos ponteiros do relógio que tardavam em chegar à desejável HORA DO BANHO!
Os mil e um jogos que inventávamos para driblar a tal ansiedade. Táctica muitas vezes bem sucedida, coroada de gargalhadas, ao ritmo de quedas na areia, de baloiços improvisados com as tolhas de praia entre postes humanos... As mesmas tolhas que trilhavam caminhos com o peso do nosso corpo, puxadas pela boa vontade de serviço, as mesmas toalhas que nos transformavam em sheiks árabes, semi-enroladas na nossa cabeça, as mesmas toalhas que dispunhamos em cruz para jogar ao "queime-se" (ou seja lá como se escreve)!
A corrida pelo imenso areal molhado (não há outro tão longo assim), na enfim chegada HORA DO BANHO, num mar quase sempre "pacífico", cúmplice de mergulhos mais ou menos criativos!
A areia mais fina, cristalizada na pele. O cheiro, também agarrado à pele (deveria ser a iodo), que carregávamos para casa!
A nossa barraquinha (toda a gente tinha uma)! O Todos, o estarmos Todos, ou pelo menos muitos e muitos dias seguidos, que pouca coisa nos demovia.
Os chinelos de solas fatiadas com as cores do arco íris e que eram tal e qual as havainas, mas que ainda não se chamavam assim (!!!!)!
O arroz branco da Brisa, o enorme aquário da Brisa!
A infância!
A Bola de Nívea! E a própria Nívea!
*Como uma foto postada inocentemente no Facebook se transforma em máquina do tempo. Obrigada :)
O pão ainda crocante untado de manteiga!
A ansiedade acelerada pela molenguice dos ponteiros do relógio que tardavam em chegar à desejável HORA DO BANHO!
Os mil e um jogos que inventávamos para driblar a tal ansiedade. Táctica muitas vezes bem sucedida, coroada de gargalhadas, ao ritmo de quedas na areia, de baloiços improvisados com as tolhas de praia entre postes humanos... As mesmas tolhas que trilhavam caminhos com o peso do nosso corpo, puxadas pela boa vontade de serviço, as mesmas toalhas que nos transformavam em sheiks árabes, semi-enroladas na nossa cabeça, as mesmas toalhas que dispunhamos em cruz para jogar ao "queime-se" (ou seja lá como se escreve)!
A corrida pelo imenso areal molhado (não há outro tão longo assim), na enfim chegada HORA DO BANHO, num mar quase sempre "pacífico", cúmplice de mergulhos mais ou menos criativos!
A areia mais fina, cristalizada na pele. O cheiro, também agarrado à pele (deveria ser a iodo), que carregávamos para casa!
A nossa barraquinha (toda a gente tinha uma)! O Todos, o estarmos Todos, ou pelo menos muitos e muitos dias seguidos, que pouca coisa nos demovia.
Os chinelos de solas fatiadas com as cores do arco íris e que eram tal e qual as havainas, mas que ainda não se chamavam assim (!!!!)!
O arroz branco da Brisa, o enorme aquário da Brisa!
A infância!
A Bola de Nívea! E a própria Nívea!
*Como uma foto postada inocentemente no Facebook se transforma em máquina do tempo. Obrigada :)
lunes, 2 de julio de 2012
lunes, 23 de enero de 2012
Orgulho sem preconceito
Eu gosto de me precipitar e concluir antes do lavar dos cestos: vai daí que para mim Guimarães 2012 já é uma aposta ganha!
Porque os vimaranenses mais uma vez demostraram que se orgulham da sua terra! E eu orgulho-me do orgulho deles, e muito me apraz saber que não se limita ao contexto futebuleiro!
Porque a autarquia soube pôr toda a gente a mexer: a universidade a coordenar intervenções urbanísticas, os arquitectos locais a projectar, os cidadãos a participar na festa... e ainda convidou outsiders a produzir in loco - e isto é charme e marketing do melhor!
Porque vai sobrar mais do que dívidas desta iniciativa: sobram espaços públicos mais arejados e racionais, sobram antigas fábricas reabilitadas e reanimadas com outras funcionalidades, sobra o nome de Guimarães pelo mundo e a imagem de terra pensada a multiplicar por todos os que a visitarem!
É de coisas assim que renascerá Portugal
Porque os vimaranenses mais uma vez demostraram que se orgulham da sua terra! E eu orgulho-me do orgulho deles, e muito me apraz saber que não se limita ao contexto futebuleiro!
Porque a autarquia soube pôr toda a gente a mexer: a universidade a coordenar intervenções urbanísticas, os arquitectos locais a projectar, os cidadãos a participar na festa... e ainda convidou outsiders a produzir in loco - e isto é charme e marketing do melhor!
Porque vai sobrar mais do que dívidas desta iniciativa: sobram espaços públicos mais arejados e racionais, sobram antigas fábricas reabilitadas e reanimadas com outras funcionalidades, sobra o nome de Guimarães pelo mundo e a imagem de terra pensada a multiplicar por todos os que a visitarem!
É de coisas assim que renascerá Portugal
martes, 21 de junio de 2011
Gosto de galos de Barcelos
lunes, 28 de febrero de 2011
(Elogio a Colin I)

Agora apetece-me ir cozinhar, porque me relaxa! Acho que foi mais ou menos esta bisnagada de charme que mandou o Colin Firth, no momento em que recebeu o Oscar.
Como um sonsinho pode ser encantandor... Assim é Colin I, o comedido, que fez de Jorge VI, o gago!(Não resisti ao trocadilho piroso!) Como se lê no El País: "Aunque Firth sea de esos hombres que hace de los defectos virtud."
Não vi o filme e na verdade o Colin I é a única razão pela qual iria ou irei vê-lo...
lunes, 14 de febrero de 2011
Junquilhos senhores! Junquilhos!
Agora é já uma tradição a que se aliou também a minha tia Alice! Recebo quase sempre junquilhos em dose dupla pelos anos!
Nisto dos junquilhos, há uma sequência obrigatória: esta, que inclui a cena que começa no minuto 3, 30!
miércoles, 9 de febrero de 2011
Gonçalo!
O meu pai resgatou-a algures (talvez no lixo de obras). Na verdade, resgatou duas. Estavam bastante enferrujadas, até que a minha mãe as pôs como novas.
É linda e confortável, no contexto esplanada.
martes, 8 de febrero de 2011
Fui à horta
lunes, 17 de enero de 2011
jueves, 2 de diciembre de 2010
jueves, 21 de octubre de 2010
jueves, 16 de septiembre de 2010
FADO
Na sala ainda se falava quando principiavam a sussurar a guitarra e a viola... Percebemos a ideia e passámos a sussurar também até nos calarmos de vez. Ela pega no xaile negro de franjas longas e coloca-o sobre um ombro apenas, deixando-o descair no outro até à linha da cintura. Volta-se para os seus músicos e segreda-lhes... o nome da música, julgo.
Não nos olha nunca, mas dá a volta à sala com os olhos antes de os fechar e começar a cantar, a contar-nos uma história que nos fala da saudade, da dor do desamor e da ausência...
Compreendo ao ouvi-la que é obrigatório ter sofrido por amor algum dia. É obrigatório para entender boa parte da poesia, boa parte da arte, boa parte da verdade que há quando um artista se dá.
E lembrei-me das palavras que um dia um amigo, amante de Fado, me disse: "É fadista aquele que sente o Fado e não apenas quem o canta e nem sempre quem o canta."
Não nos olha nunca, mas dá a volta à sala com os olhos antes de os fechar e começar a cantar, a contar-nos uma história que nos fala da saudade, da dor do desamor e da ausência...
Compreendo ao ouvi-la que é obrigatório ter sofrido por amor algum dia. É obrigatório para entender boa parte da poesia, boa parte da arte, boa parte da verdade que há quando um artista se dá.
E lembrei-me das palavras que um dia um amigo, amante de Fado, me disse: "É fadista aquele que sente o Fado e não apenas quem o canta e nem sempre quem o canta."
jueves, 9 de septiembre de 2010
Eu, mas na versão "fada do lar"
Fada do lar graças aos toques mágicos de varinhas alheias... O Verão não foi rico em deriva geográfica, mas foi generoso em dicas gastronómicas!
... Há cerca de um ano, um italiano quase me batia porque estava a cozinhar massa em calda de estrugido com tomate, ao qual ia acrescentar atum! "Isso nunca, jamais se faz à massa", dizia... Na altura o rapaz irritou-me um bocadinho e não desenvolvemos muito o assunto... Até porque a minha massa preferida, a "massa à lavrador da minha mãe", é cozinhada em mixórdia com couve, feijão e restos da carnes do cozido à portuguesa! E porque não concebo que possa haver limite (a não ser o do bom senso/paladar) para a criatividade gastronómica.
Este Verão voltei à carga com uma prima que já vive em Itália há muitos anos... Explicou-me que por lá a massa é apenas cozinhada em água e sal. Só assim se consegue perceber se é boa, dependendo da viscosidade que deixa na água (ao que percebi, quanto menos viscosa, melhor). Depois é que deve ser misturada com molho e aí é que os italianos gostam de ser criativos. Gostei da explicação e das receitas, o que não me fará prescindir da "massinha à lavrador"...
Já na Corunha, onde tivemos direito a visita guiada feita por um galego encantador, indaguei uma vez mais junto da portuguesa, agora também galega, que é sua mulher, como fazer tortilha, a simples, de batata, ovo e cebola, que é a de que mais gosto... Vou tentar que a coisa não volte a ficar com aspecto de ovos mexidos!
Mas no topo das dicas, coloco as que me deu o dono de um restaurante (recomendado no guia Michelin) que entrevistei em Caminha. Além de já identificar quem é a peixeira de confiança, a que mais percebe do que está a fazer, no mercado da cidade, passei a saber que "o melhor tamboril é o de barriga preta", ao contrário do "branco que não sabe a nada", e que o linguado mais saboroso é o pintarolado (apresenta pintas). Já o robalo e a dourada, não há que enganar: "as escamas devem ter um aspecto colorido e selvagem"!
E lembro-me agora que há uns anos foi um pescador de Vila Praia de Âncora que me explicou que o polvo deve ser congelado antes de cozinhado. Conhecimento que aprofundei em Tavira, onde o especialista local me fez saber que o polvo é dos mais inteligentes seres marinhos que há e é bicho que demora muito a morrer. Por isso é que tem que ser congelado, antes de ir para a panela, para ter tempo de morrer... Ah! E nada de panelas de pressão, que não há dois polvos iguais, pelo que é impossível determinar o tempo de cozedura como se fosse uma regra! É ir picando!
... Há cerca de um ano, um italiano quase me batia porque estava a cozinhar massa em calda de estrugido com tomate, ao qual ia acrescentar atum! "Isso nunca, jamais se faz à massa", dizia... Na altura o rapaz irritou-me um bocadinho e não desenvolvemos muito o assunto... Até porque a minha massa preferida, a "massa à lavrador da minha mãe", é cozinhada em mixórdia com couve, feijão e restos da carnes do cozido à portuguesa! E porque não concebo que possa haver limite (a não ser o do bom senso/paladar) para a criatividade gastronómica.
Este Verão voltei à carga com uma prima que já vive em Itália há muitos anos... Explicou-me que por lá a massa é apenas cozinhada em água e sal. Só assim se consegue perceber se é boa, dependendo da viscosidade que deixa na água (ao que percebi, quanto menos viscosa, melhor). Depois é que deve ser misturada com molho e aí é que os italianos gostam de ser criativos. Gostei da explicação e das receitas, o que não me fará prescindir da "massinha à lavrador"...
Já na Corunha, onde tivemos direito a visita guiada feita por um galego encantador, indaguei uma vez mais junto da portuguesa, agora também galega, que é sua mulher, como fazer tortilha, a simples, de batata, ovo e cebola, que é a de que mais gosto... Vou tentar que a coisa não volte a ficar com aspecto de ovos mexidos!
Mas no topo das dicas, coloco as que me deu o dono de um restaurante (recomendado no guia Michelin) que entrevistei em Caminha. Além de já identificar quem é a peixeira de confiança, a que mais percebe do que está a fazer, no mercado da cidade, passei a saber que "o melhor tamboril é o de barriga preta", ao contrário do "branco que não sabe a nada", e que o linguado mais saboroso é o pintarolado (apresenta pintas). Já o robalo e a dourada, não há que enganar: "as escamas devem ter um aspecto colorido e selvagem"!
E lembro-me agora que há uns anos foi um pescador de Vila Praia de Âncora que me explicou que o polvo deve ser congelado antes de cozinhado. Conhecimento que aprofundei em Tavira, onde o especialista local me fez saber que o polvo é dos mais inteligentes seres marinhos que há e é bicho que demora muito a morrer. Por isso é que tem que ser congelado, antes de ir para a panela, para ter tempo de morrer... Ah! E nada de panelas de pressão, que não há dois polvos iguais, pelo que é impossível determinar o tempo de cozedura como se fosse uma regra! É ir picando!
miércoles, 2 de septiembre de 2009
Paula Rego

Gosto das pinceladas brutas da Paula Rego, das cores sem cerimónia, gosto do misto de força e fragilidade da figura feminina. E gosto muito deste baile ao luar, tão ambíguo. Gosto das "bebedeiras de azul" alugadas ao António Gedeão...
E não tarda abre em Cascais o museu Paula Rego. Que bom que não deixámos de prestigiar a pintora e de nos prestigiar através dela.
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