miércoles, 13 de julio de 2016
PORTUGAL
viernes, 3 de octubre de 2014
Isto diz mais de mim do que deles...
No diferendo Mourinho/Jesus, sou claramente a favor de Mourinho e a lógica que sustenta o meu juízo é esta: chateia-me mais que duvidem da minha palavra do que gozem com uma das minhas fraquezas.
No diferendo Mourinho/Ronaldo, sou claramente a favor de Mourinho e a lógica que sustenta o meu juízo é esta: chateia-me mais a falta de lealdade do que o desprezo.
martes, 17 de junio de 2014
Dia da Consciência
Não há razão para sublimar a vitória da "Alemanha", só porque é a "Alemanha".
Os alemães não nos oprimem, a Senhora Merkel não nos oprime, nem tem culpa de termos tantos políticos incompetentes, há tantos anos, à frente do país.
Os alemães levantam-se (conotativamente e denotativamente) mais depressa e são mais pragmáticos. Obtêm melhores resultados, mais depressa. Não são melhores do que os portugueses, mas sabem fazer render as qualidades que têm e Nós, os portugueses, nem sempre sabemos.
A Alemanha não tem o "melhor do mundo", nem sequer maravilhou, mas ganhou.
Mudando de tema, ou permanecendo, conforme as interpretações, hoje recorda-se a grandiosidade de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português que em Bordeaux salvou muita gente da perseguição Nazi. Nazi não é sinónimo de alemão. Chega de pôr tudo no mesmo saco e chega de confundir o poder económico alemão com o nazismo.
Até porque muitos alemães também foram vítimas da perseguição nazi.
Hoje recorda-se a grandiosidade de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português que em Bordeaux salvou muita gente da perseguição Nazi. E ainda bem, porque nunca é demais lembrar que "nem sempre o que os outros nos dizem para fazer é o melhor" (como alguém dizia, esta manhã, à TSF). Aristides pensou pela sua cabeça e isso justifica este "dia da Consciência".
lunes, 6 de mayo de 2013
Agradecimento
Eu, por exemplo, não me tinha dado conta do mérito.
Quanto ao resto, a "vindima" ainda decorre...
miércoles, 19 de septiembre de 2012
Lucho González*
Mais do que merecida a braçadeira de capitão.
*«Tinha-lhe dito que ia marcar um golo. Quando soube da notícia, o treinador e os dirigentes falaram comigo e deram-me todo o apoio», explicou o jogador do Futebol Clube do Porto, no fim do jogo (que fez questão de jogar, depois de saber da morte do pai), em que marcou um golo.
jueves, 6 de septiembre de 2012
Um dia também escreverei sobre gatos. Hoje é o dia
A alternativa era intervir (um hábito, que poderia muito bem ser remunerado) a favor do Cristiano Ronaldo, que por ser podre de rico não tem, alegadamente, direito à tristeza! Não me vou alongar sobre este inspirador assunto, mas se me lês, ingénuo Cristiano: deverias estar mais ladino e antecipar que os portugueses e espanhóis invejosos do costume te iriam cair em cima, deverias saber que tristeza é coisa pessoal e intransmissível e que, a partilhá-la, só com amigos do peito, psicólogos ou padres (?), nunca com jornalistas!
lunes, 18 de junio de 2012
... e ao terceiro jogo
Que força é esta que nos põe o coração a tamborilar por um país?
É desta adrenalina que eu gosto! (por oposição à de arriscar o corpo, a vida!)
viernes, 15 de junio de 2012
Irlanda
Viram como se apoia uma selecção?
Viram como os irlandeses (patrocinados pelo álcool, que, como se sabe, mostra o nosso verdadeiro eu) apoiavam os seus jogadores?
E que inchados que eles estavam, certamente, por gritar assim pelo país! Comovente. Passei a adorar os irlandeses! (Belo marketing em benefício de um povo e de um país)
Então, é favor parar de dizer mal do Cristiano Ronaldo e do Postiga (que já se vingou na baliza!) e afins...
Eu tenho muiiiiiiiiiita dificuldade em perceber os portugueses que não reconhecem o valor de gente como o Ronaldo... Ele pode ser bronco, mas é grandioso pelo talento e pela capacidade de trabalho, carago! E saiu de casa ainda tenrinho e refere-se à família com um respeito digno de respeito! E luta, nunca desiste de lutar!
Quantos de nós, portugueses, se gabam do mesmo?
jueves, 7 de julio de 2011
Alguém convide esta senhora para administrar a Justiça
A notícia na SIC e também na TVI sucedeu às outras de desporto: o novo equipamento do FCP, que não sente falta de Villas Boas, o novo reforço do Sporting e o novo do Benfica! Alinhamento discutível, como de costume! Questionar os clubes sobre a tal negligência é que nada,!
Além de acusar os clubes, a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) também não poupou a Liga, a Federação e a secretaria de Estado do Desporto. Todos coniventes com o "offshore judicial" que absolve os efeitos colaterais negativos do futebol português.
Na mesma conferência "Estádios de sítio", promovida pela PSP, também se falou do bom exemplo de combate à violência nos estádios no Reino Unido. A receita: menos show off policial e mais acção judicial! Os malfeitores são impedidos de voltar a entrar num estádio!
Se eles conseguem...
lunes, 27 de junio de 2011
A lição
Agora só tem que provar que é mesmo bom, ao ponto de fazer funcionar a nova engrenagem em que se instalou. Basicamente é o que faz Mourinho: adapta a engrenagem a si e por isso funciona. (Como se pode ler aqui) O basicamente aqui é profundamente enganador!
Mas o que quero eu sublinhar (com vários dias de atraso) é a lição de gestão que deu Jorge Nuno Pinto da Costa: passou menos de um dia sobre a anúncio oficial da saída de Villas Boas e já estava o presidente do FCP a apresentar o substituto, travando especulações, polémicas, lamentos, instabilidade. Provou estar capaz de antecipar cenários que só eram prováveis até se concretizarem, mas em que muitos ingénuos não acreditavam e com isso controlou a comunicação, que é ferramenta fundamental na gestão. Touché!
Mas não é isso que importa! O que importa é que a concorrência continue a atribuir aos árbitros o mérito do FCP! Assim é que deve continuar a ser: iludidinhos e incapazes de se auto-criticarem!
martes, 24 de mayo de 2011
Teoria da relatividade à dragão!
Curiosamente, não pareceram importar-se tanto quando, na semana passada, deixaram milhares de adeptos a babar à espera de ver os jogadores do FCP na varanda do estádio. Nada, niente, nem sequer as luzes acesas! E o povo estava lá, esperou lá por eles, mas como os títulos saciam perdoamos tudo.
E Biba o Porto! E Biba o FCP!
miércoles, 18 de mayo de 2011
Vale o que vale! E vale muito!
Isto é trabalho do bom! E mérito!
E pouco interessa se ganha o meu Porto ou o Braga do meu avô... Portugal já ganhou e o desportivismo também porque tem sido bonito ver a convivência de adeptos de ambos os clubes! O futebol faz-se festa, quando é apenas desporto!
viernes, 29 de abril de 2011
Pistas para que saibas escolher!
E talvez por isso me custe tanto a entender o fenómeno sociológico a que se chama de benfiquismo!
Não entendo a histeria mediática em torno do Benfica, as sempre renovadas expectativas ancoradas no "este ano é que é", o número de adeptos que o clube ainda consegue fidelizar (por ventura herdeiros do malfadado sebastianismo português, transmitido de avôs para netos, já que só um iato geracional autoriza perpetuar esse tempo em que "glorioso" não era um eufemismo retro e em que o bicharoco esvoaçante corava de orgulho e não de vergonha por se chamar "Vitória"!)...
Sobretudo o que não entendo agora é esta onda de contestação ao trabalho de Jesus, já que ele tem toda a razão quando insinua que o Benfica há muito que não estava tão bem! O treinador recorda, com legitimidade, que dos seis troféus ganhos pela equipa (e desta vez não estamos a falar de matrecos!) nos últimos 17 anos, três foram com ele! Ora, ganhar três troféus em duas épocas é coisa a que os benfiquistas já não estavam habituados! E ainda estão na corrida por um troféu europeu (que o FCP não o permita!), coisa que já não acontecia desde a final em que além de perderem as botas, também perderam o jogo para o PSV, no distante 1988... Enfim, é um injustiçado o Jesus!
Bom, bom, é o Radamel Falcão!
Sim porque para calar os retorcidos, há que vencer assim, por muitos! Os jogos e os campeonatos! Temos sempre que vencer por muitos pontos de avanço, para que não venham com a desculpa de que foi o árbitro comprado e tal... E ultimamente é a isso que estamos habituados: a vencer por muitos!
lunes, 4 de abril de 2011
Pooooooooooooooooooooooooooooooortooooooooooooooooooooooo!

Ontem poderia ter acontecido uma desgraça quando alguém se lembrou de desligar a luz e accionar o sistema de rega! Será uma desgraça mais dia menos dia se não se punirem os culpados! E daqui a 15 dias há novo encontro...
Eu gosto de futebol, mas ontem senti tanta raiva (de alguns adeptos dos dois clubes, dos "jornalistas", do tratamento jornalístico, da fraqueza do sistema policial) ao ver as notícias antes do jogo começar, que não me apeteceu sequer ouvir o relato...
lunes, 28 de marzo de 2011
"Oliver e Benji", by Paulo Futre
Não é por causa dos lindos olhos verdes dele, nem por ter sido um competente dragão, mas eu acho que as sugestões de Paulo Futre deveriam ser dignas de reflexão mais do que de chacota! A forma não foi a mais eficaz, mas a mensagem de que o Sporting deveria contratar um bom jogador chinês e assim atrair adeptos e consequentemente receitas made in China ou by chineses não é disparatada! É só ingénua e deselegante: escusavas de escancarar que pretendias usar o chinês como isco!
Ainda há dias ouvia falar da legião de jornalistas japoneses que seguem Yuto Nagatomo para todo o lado desde que ele se transferiu para o Inter. Quanto é que o Inter ganha com isso? Publicidade gratuita ao clube no Japão e certamente muitos bilhetes dos jogos do clube vendidos a japoneses e merchandising ando so on... O Barcelona e o Real Madrid há anos que andam a piscar o olho à Asia e, ao que dizem, com sucesso: há anos que se vendem bilhetes a turistas dipostos a pagar para ver as estrelas no Camp Nou e no Santiago Bernabéu! E os catalães têm angariado sócios, imagine-se, no Japão! O que isso não fará pelas receitas publicitárias e de merchandising do clube... E não é que a revista de Manga e série televisiva "Olivier e Benji" também ajudou o Barça a facturar...
Futre, eles não sabem nem sonham! Pérolas a porcos!
martes, 31 de agosto de 2010
! e !
Para a posteridade (a minha) gravo a entrevista de um português de que me orgulho ao El Pais: José Mourinho
e um artigo fantástico da Rita Ferro sobre os predicados e os delitos dúbios da fidelidade e da infidelidade.
lunes, 12 de julio de 2010
Coração 1 - Razão 0
Com um beijo, quase todos nos rendemos a Casillas... Falta de profissionalismo? Nada disso, que não era hora para isso... O descontrolo, assim, também é prova de grandeza, na mesma medida em que o controlo, nesta situação, também o seria, por muito paradoxal que possa soar esta argumentação.
Quem nunca cedeu ao coração, que atire a primeira pedra... Ou ampute a que no peito responde em lugar do coração.
Um beijo assim não quer saber da razão para nada, porque a paixão não lhe obedece.
O vídeo correu os jornais de todo o mundo, os blogues, as redes sociais... e até sofrerá com toda essa erosão, mas para alguns (para mim, seguramente) é o que fica deste Mundial, juntamente com as palavras (ditadas pelo mesmo órgão vital) do treinador do Uruguay, depois de derrotar a Argentina: "Não jogámos bem, mas parece que há qualquer coisa que nos está a empurrar. Não sei o que será, deve ser a força destes rapazes."
Que força é essa?
jueves, 8 de julio de 2010
Poesia entra em campo
Este senhor enche-me o coração de vontade.
martes, 29 de junio de 2010
Maradona e Kusturika
Maradona reconhece que é um actor, paradoxalmente não porque finja, mas porque vive. Responde assim a Kusturika no documentário que este realizador sérvio fez sobre o jogador argentino, que é também um documentário sobre ele próprio e sobre o seu olhar, sobre o seu cinema... Uma crítica que li na altura em que saíu o documentário mal dizia disso mesmo, de haver demasiado Kusturika no documentário sobre Maradona. A mim, pelo contrário, agrada-me. Nessa presença e identificação está a justificação do documentário: Kusturika admira o que é admirável em Maradona, a sua capacidade de renascer, de acreditar, de fazer os outros acreditarem, o seu sentido de justiça (ainda que possamos não estar de acordo com os pesos que ele coloca na balança) e o facto de pôr o coração e o sonho antes da razão, o facto de lhe importar mais do que o dinheiro... Não há como mostrar estas características sem as admirar.
Maradona é o jogador que perdeu para a cocaína, mas é também o homem que optou pelo Boca em detrimento de uma proposta mais choruda do Riverplat, para cumprir um sonho, é o homem que se recusou a conhecer Carlos de Inglaterra porque não tem memória curta, que marcou um golo (validado) com a mão à mesma Inglaterra no mundial de 86, no México, e chamou-lhe justiça (la mano de Dio), para vingar as Malvinas, que a Argentina perdeu para Inglaterra numa guerra quatro anos antes.
Por ter perdido a guerra, caíu a ditadura na Argentina e restaurou-se a democracia, mas isso parece não importar a Maradona, que se diz capaz de morrer por Fidel e revela ancorar nos escritos de Che Guevara as suas convicções políticas. Aqui também se deduz a cumplicidade existente entre o realizador e o jogador. E é aqui que eu deixo de entender a América do Sul, esta América do Sul que venera o comunismo... talvez quando a visitar perceba mesmo sem concordar... Talvez se eu fora Maradona
É estranho que da primeira vez que aqui coloque um trailer de um filme de Emir Kusturika seja sobre Maradona. É estranho porque deveria ser antes sobre o Underground, que é um dos filmes de que mais gostei na vida (e o na vida aqui fica bem) e o meu preferido deste realizador.
Mas foi ontem que vi o documentário e apeteceu-me este assunto de paleio, antes que me esqueça do que vi e do que senti...
lunes, 28 de junio de 2010
O pé esquerdo dele

Não sei se desistiu de nos contar como vivem os que vivem nos territórios em guerra, mas agora está a cobrir o Mundial, na África do Sul...
Esta foto soberba foi captada num momento em que estes sul-africanos assitiam ao Portugal - Brasil, na sexta-feira.
Na África do Sul como no Afeganistão, este fotojornalista interessa-se (parece-me) mais pelos efeitos colaterais, do que pela batalha em si... O que me agrada.