Isto porque, esta manhã, passava o "Such a perfect day" do Lou Reed - que não vou linkar aqui por preguiça e suspeitas de que já o fiz - quando do outro lado da janela, no socalco traseiro a que tenho direito, brincavam os dois gatinhos vizinhos do rés do-chão.
A alternativa era intervir (um hábito, que poderia muito bem ser remunerado) a favor do Cristiano Ronaldo, que por ser podre de rico não tem, alegadamente, direito à tristeza! Não me vou alongar sobre este inspirador assunto, mas se me lês, ingénuo Cristiano: deverias estar mais ladino e antecipar que os portugueses e espanhóis invejosos do costume te iriam cair em cima, deverias saber que tristeza é coisa pessoal e intransmissível e que, a partilhá-la, só com amigos do peito, psicólogos ou padres (?), nunca com jornalistas!
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