Já aqui escrevi (ou devo ter escrito) que foi no Cinecentro da Covilhã que vi mais cinema. "Cinema de autor", graças à programação do Cineclube da Covilhã.
Agora, em Lisboa, sou menos assídua, mas ainda assim frequentadora do king, do Monumental, do Nimas, do City de Alvalade e do Saldanha Residence.
Além da programação ser melhor, o ambiente também é mais apetecível, pelo sossego, pela ausência de pipocas (à excepção do City)...
Precisamente o sossego, o demasiado sossego, ditou o encerramento das salas do Residence, ou melhor o fim com a assinatura da Medeia. Menos um espaço a lutar contra a corrente. Mais uma vitória do cinema empipocado!
No Facebook, a Medeia justificava assim: "A obrigatoriedade de investimento na digitalização, somada aos contratempos inerentes à concorrência dos grandes grupos de exibição, com a oferta desmedida de bilhetes de cinema, encaminhou-nos para esta decisão. Este desequilíbrio é pautado ainda pela falta de actuação da Autoridade da Concorrência bem como do próprio Instituto do Cinema e do Audiovisual."
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