Uma senhora francesa, cujo nome e cargo não retive, dizia que gostaria de viver num país onde a lei da presunção da inocência contasse para alguma coisa e impedisse que fossem publicadas imagens de um suspeito a ser algemado, o que é "humilhante" e ela não disse, mas eu acrescento, potencialmente injusto!
É o tal poder corrosivo da suspeita de que ninguém está livre e a que ninguém é imune!
O Senhor Strauss Kahn pode ser culpado, mas pode não ser. Se não for, quem lhe faz justiça? Não parece interessar à justiça, nem aos juristas esta questão.
Em França e em Bruxelas especula-se sobre um diferendo Europa América, que coloca em xeque a "generosidade" do FMI, personificada neste seu director, para com os quase falidos Portugal, Irlanda e Grécia! É o outro lado da suspeita, o que defende a teoria da conspiração, que ressuscita a rivalidade antiga entre Banco Mundial e FMI, entre o american way e a velha Europa!
2 comentarios:
estas tvs americanizadas fazem-nos regressar ao "vigiar e punir " de M.Foucault
CS, até em termos económicos "vigiar e punir" custa mais caro ao sistema do que educar para acautelar a necessidade de punir, mas dá menos trabalho e é por essa via preguiçosa que temos vindo a seguir!
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