No sapatinho do meu blogue estava este prémio...
"Com o Prémio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais,etc. que em suma demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as sua letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à web.
Quem recebe o Prémio Dardos e o aceita deve:
1. Exibir a distinta imagem;
2. Linkar o blog pelo qual recebeu;
3. Escolher 15 outros blogs a quem entregar o Prémio Dardos.
Recebi o prémio das 'mãos' da miamespia.
Entre os blogues que eu conheço, premeio sem ordem especial:
http://www.astateatro.blogspot.com/ e http://teatrubi.blogspot.com/ (gente muito criativa e empreendedora, que agita a Covilhã e daí espalha cultura em vários pedacinhos do resto do mundo)
http://www.brainstorm9.com.br/ (o melhor blogue de marketing e comunicação que eu conheço; super bem escrito; revela tendências, analisa, questiona, ...)
http://www.omeumundodigital.com/ (pelas mesmas razões que o anterior, mas na área de tecnologia)
http://defado.blogspot.com/ (é impressionante o que este catalão sabe e pesquisa sobre fado)
http://fashionisimablog.blogspot.com/ (é quase como sair só para ir ver montras!)
http://retratosasexta.blogspot.com/ (uma ideia simples, que não sei como ninguém se lembrou antes! genial!)
http://renovaramouraria.blogspot.com/ (um grupo de cidadãos junta-se para promover a reabilitação urbana, social e económica num bairro histórico e decadente de Lisboa)
Oito já estão... os restantes seguem em 2009...
martes, 30 de diciembre de 2008
viernes, 19 de diciembre de 2008
Chegou agora ao meu mail...
Quando Sentires na tua face…
Lágrimas teimosas, Silenciosas …
Não disfarces. Não lhe negues percurso,
Deixa que sigam seu curso, Com mágoa ou satisfação!...
Elas são, Em todos os momentos…
Pérolas dos sentimentos …
Murmúrios do coração.
Lágrimas teimosas, Silenciosas …
Não disfarces. Não lhe negues percurso,
Deixa que sigam seu curso, Com mágoa ou satisfação!...
Elas são, Em todos os momentos…
Pérolas dos sentimentos …
Murmúrios do coração.
Raças?
Estive ontem na gala de encerramento do Ano Europeu do Diálogo Intercultural em representação da ASTA. Já que lá estive, acho que me fica bem pensar um bocadinho sobre o assunto: ser consequente. Retenho as palavras do José Eduardo Agualusa: "As raças não existem. São uma invenção nossa."
Tenho sorte porque desde sempre me atraíram as diferenças, o que é novo para mim ou desigual. É assim com a comida: saber que vou experimentar um coisa nova, de outro país, ou que acabei de inventar é já metade do prazer (talvez por isso tenha tanta dificuldade em seguir receitas e não me consiga aperfeiçoar na tradicional comida portuguesa, que também adoro!). É assim com os lugares e é assim com as pessoas. Tenho sorte de gostar de conhecer novas pessoas e de me atrairem as que vêm de outras regiões, de outros países, com costumes distintos, com outras formas de pensar e de estar... Tenho sorte porque me acrescentam sempre alguma coisa...
Acho que faz tão pouco sentido a rejeição de algumas mentes pequeninas aos imigrantes, que chego a ter vontade em dar-lhes a provar do próprio veneno, ou seja: em relação a essas pessoas fico eu muito pouco tolerante e apetece-me desatar à estalada quando ouço comentários menos simpáticos em que o sujeito é a palavra imigrante, como se a designação explicasse o defeito que lhes atribuem. É que até podem estar a falar de um criminoso de outra nacionalidade, mas o que ressalta é o facto de ser imigrante: a causa do delito! Claro que há muiiiitos imigrantes de má índole, como também há muiiiiiiiiitos portugueses em Portugal e espalhados pelo mundo também de má índole, mas, sinceramente, até acredito que os que viajam, os que emigram, melhoram com o contágio das diferenças que vão absorvendo.
Aqui há uns tempos o embaixador de Espanha em Portugal, Alberto Navarro, dizia que gostaria de ver o Erasmus esticado ao universo profissional porque de cada vez que alguém passa um ano fora do país de origem melhora como pessoa e melhora o país que o acolhe. Apesar de não ter nunca passado mais do que dois meses fora do meu país de origem e me sentir mais pobrezinha de espírito por isso, estou completamente de acordo com o Agualusa.
Bom Natal!
Tenho sorte porque desde sempre me atraíram as diferenças, o que é novo para mim ou desigual. É assim com a comida: saber que vou experimentar um coisa nova, de outro país, ou que acabei de inventar é já metade do prazer (talvez por isso tenha tanta dificuldade em seguir receitas e não me consiga aperfeiçoar na tradicional comida portuguesa, que também adoro!). É assim com os lugares e é assim com as pessoas. Tenho sorte de gostar de conhecer novas pessoas e de me atrairem as que vêm de outras regiões, de outros países, com costumes distintos, com outras formas de pensar e de estar... Tenho sorte porque me acrescentam sempre alguma coisa...
Acho que faz tão pouco sentido a rejeição de algumas mentes pequeninas aos imigrantes, que chego a ter vontade em dar-lhes a provar do próprio veneno, ou seja: em relação a essas pessoas fico eu muito pouco tolerante e apetece-me desatar à estalada quando ouço comentários menos simpáticos em que o sujeito é a palavra imigrante, como se a designação explicasse o defeito que lhes atribuem. É que até podem estar a falar de um criminoso de outra nacionalidade, mas o que ressalta é o facto de ser imigrante: a causa do delito! Claro que há muiiiitos imigrantes de má índole, como também há muiiiiiiiiitos portugueses em Portugal e espalhados pelo mundo também de má índole, mas, sinceramente, até acredito que os que viajam, os que emigram, melhoram com o contágio das diferenças que vão absorvendo.
Aqui há uns tempos o embaixador de Espanha em Portugal, Alberto Navarro, dizia que gostaria de ver o Erasmus esticado ao universo profissional porque de cada vez que alguém passa um ano fora do país de origem melhora como pessoa e melhora o país que o acolhe. Apesar de não ter nunca passado mais do que dois meses fora do meu país de origem e me sentir mais pobrezinha de espírito por isso, estou completamente de acordo com o Agualusa.
Bom Natal!
jueves, 18 de diciembre de 2008
Tenho um Amigo que é um génio!
Chama-se Sérgio Novo. É meu Amigo. E faz coisas fantásticas como este cartaz!!!
A diva retratada também é minha Amiga e grande actriz...
Quero ver este "Dia de Ilusão", um belo texto escrito por outro Amigo!
jueves, 11 de diciembre de 2008
Singularidades de um senhor de 100 anos
Estava a experimentar um vinho branco austríaco no Kaffeehaus (uma café austríaco muito simpático e que merecerá outra atenção neste blogue um dia destes) quando um dos meus amigos diz: "olha o Manoel de Oliveira!"
Não cheguei a vê-lo nesse dia, mas sei que agora mesmo deve estar na mesma rua (Anchieta) a filmar "Singularidades de Uma rapariga Loira". Soprar 100 velas não é a prioridade de hoje deste senhor.
As efemérides valem o que valem e falar das pessoas só porque fazem anos pode não ser suficiente. No caso do Manoel de Oliveira há 100 anos de razões para comentar...
Mais do que a obra, hoje interessa-me comentar a genica...
Não o vi no domingo na rua Anchieta, mas vi-o há uns dois meses em Serralves, a passear a bengala na mão, sem se apoiar nela, em passo apressado para se dirigir ao interior do Museu. A genica do senhor espantou-me, espantou a minha mãe e toda a gente que estava na bilheteira e o viu passar freneticamente. Como me espanta ouvi-lo falar dos projectos que tem em mão e em mente. Admiro o respeito que tem pela oportunidade de viver.
Sobre o cineasta, o melhor é babar com os comentários de quem melhor o conhece: ttp://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1352708
miércoles, 10 de diciembre de 2008
Quando uma chinesa te oferece um pente...
Quatro degraus acima do meu, nas escadas rolantes do Metro das Olaias, seguia uma chinesa de cabelo muito escuro e escorrido como quase todas as chinesas. Penteava-se com um pente cor de rosa, aparentemente de plástico.
Olha para trás, sorri-me e com um gesto pergunta-me se quero usar o pente dela?
Também lhe agradeci com um sorriso e acenei que não era preciso.
Mais do que ser surreal alguém me oferecer um pente no Metro, é estranho ter sido uma chinesa.
Conheço pouquíssimo dos chineses. Não tentei conhecê-los melhor, nem eles a mim. Sempre me pareceram propositadamente distantes. Só me relacionei com chineses comercialmente, nas lojas dos chineses e nos restaurantes chineses.
A excepção aconteceu há quase um ano quando descobri no Saldanha uma lojinha de chineses diferente. Chama-se Janela de Pequim. Dela trouxe um bocadinho da China para a minha sala, onde está uma chinesa a tocar flauta. A figura desenha-se recortada em papel de arroz preto por alguém que faz jus à expressão "paciência chinesa" e também ao baixo custo da mão-de-obra na China. A acreditar (e eu acredito) que aquela obra foi recortada manualmente, o preço que paguei, 20 euros, foi baixo...
Na Janela de Pequim há pedacinhos da China como o que pendurei na parede da minha sala. O simpático dono, Yaoqun Zhu, quer mostrar que a China é mais do que aquilo que sabemos...
Entrevistei-o para um artigo que foi publicado no OJE:
A China em Lisboa
Pouco mais conhecemos da cultura chinesa do que o sabor do chop soi. Yaoqun Zhu está empenhado em elevar a fasquia através da loja que abriu em Lisboa. Na “Janela de Pequim” podemos usufruir de uma visita guiada pelas tradições, artesanato e história da China, aprender a desenhar e a decifrar a caligrafia chinesa e exercitar a paciência e o bom senso numa partida de “go game”, o tradicional jogo de estratégia chinês…
O estereótipo da loja chinesa não encaixa na “Janela de Pequim”. Percebemos isso logo que espreitamos o espaço que Yaoqun Zhu inaugurou no Verão passado, na zona do Saldanha, em Lisboa. Pintura à mão em tinta-da-china sobre papel de arroz, bijutaria feita em lacre vermelho, esculturas em porcelana e bronze, entre outras peças de artesanato aguçam a curiosidade de quem passa na Avenida 5 de Outubro. Mesmo sem falar bem português, Yaoqun Zhu disponibiliza-se prontamente para explicar a origem de cada uma das peças que criteriosamente seleccionou para vender na “Janela de Pequim”. O objectivo é dar a conhecer melhor a China, explica: “Penso que os ocidentais, de uma forma geral, conhecem pouco e mal a China. A ideia que se tem da China é muito redutora. Através da minha loja pretendo mostrar vários pedacinhos da China, das suas tradições e cultura”.
A “Janela de Pequim”, ou “Beijing Zhi Chuang”, é a primeira experiência comercial de Yaoqun Zhu. Nascido em Pequim, viveu e trabalhou nos EUA, no Canadá, na Austrália, na ex-URSS, para “aprender in loco como vivem os diferentes povos”. Foi professor na China e trabalhou em turismo, o que lhe permitiu conhecer muito bem as diferentes regiões chinesas e os respectivos produtos locais. Meio caminho andado para abrir uma loja que funciona como montra da cultura chinesa, conta: “Tenho muito orgulho na cultura chinesa, que remonta há cinco mil anos. Não há outra civilização que se mantenha há tanto tempo. Ainda detectamos raízes e influências do início da nossa civilização.” Yaoqun Zhu exemplifica, enquanto folheia o “I Ching”, ou livro das Mutações, uma publicação que tem um valor semelhante à Biblia para os católicos: “O I Ching tem cerca de três mil anos e continua a influenciar a vida das pessoas. Mesmo que a maior parte dos chineses não o leia, é influenciado por ele. Por exemplo, no que se refere ao equilíbrio, baseado no princípio da dualidade de Yin Yang, presente na forma como nos alimentamos ou nos vestimos.”
Além do “I Ching”, podemos encontrar na loja livros sobre gastronomia, caligrafia, bem como edições sobre os mais relevantes filósofos chineses, como Tsun Zu ou Confúcio.
Enquanto nos mostra algumas esculturas em bronze, Yaoqun Zhu vai falando da história da China: “O bronze era usado há 2200 anos para fazer armas e instrumentos úteis. Na época estava no poder a dinastia Qin, nome do imperador que mandou erguer a grande Muralha da China.” Mesmo ao lado das esculturas em bronze estão expostas peças em porcelana chinesa, representativas de “um dos períodos mais ricos da história da China, o da dinastia Tang (618-907)”.
Yaoqun Zhu prossegue a visita guiada, mostrando-nos os típicos chapéus-de-chuva chineses, com armação de bambu. Julga-se que os chineses já os usavam há 2000 anos. Na altura seriam feitos de seda, material mais tarde substituído pelo papel de óleo, derivado de uma árvore autóctone chinesa. Sabe-se também que os chapéus funcionavam como elemento social distintivo: os vermelhos e amarelos só podiam ser usados pela família real, restando ao povo usar os azuis.
Também antigo é o teatro de sombras chinesas, tido como um dos percursores do cinema. Apareceu durante a dinastia Han 206 aC - 220 dC. Na loja de Lisboa também é possível adquirir algumas destas figuras e depois experimentar articulá-las atrás de um lençol iluminado.
Outro passatempo muito popular na china é o jogo, sendo o “go game” um dos mais conhecidos. É jogado num tabuleiro, onde se movimentam pequenas peças brancas e pretas. “Trata-se de um jogo de estratégia muito bom para exercitar o raciocínio matemático, a paciência e o bom senso”, explica Yaoqun Zhu. O tradicional “go game” joga-se a dois, mas Yaoqun inventou e patenteou um jogo semelhante para quatro jogadores. “Joga-se num tabuleiro maior e é bem mais complicado”, diz, acrescentando que quem quiser iniciar-se no “go game” tradicional pode fazê-lo na “Janela de Pequim”. Yaoqun prontifica-se a ensinar as regras e assim angariar potenciais parceiros de jogo.
Além da iniciação ao “go game”, na “Janela de Pequim” também há cursos de caligrafia chinesa, outro “exercício de paciência e de concentração”, frisa Yaoqun. Aprender um pouco mais sobre a cultura chinesa é uma experiência garantida a quem visitar a “Janela de Pequim”, com a vantagem de que pode levar um pouco da China para casa, se comprar uma escultura, um painel feito de meticulosos recortes, peças em pano alusivas ao zodíaco chinês, entre outros artefactos manualmente “made in China”.
“Janela de Pequim”
Av. 5 de Outubro, nº 20, loja 6
1050 – 056 Lisboa
E-mail: janeladepequim@sapo.pt
Olha para trás, sorri-me e com um gesto pergunta-me se quero usar o pente dela?
Também lhe agradeci com um sorriso e acenei que não era preciso.
Mais do que ser surreal alguém me oferecer um pente no Metro, é estranho ter sido uma chinesa.
Conheço pouquíssimo dos chineses. Não tentei conhecê-los melhor, nem eles a mim. Sempre me pareceram propositadamente distantes. Só me relacionei com chineses comercialmente, nas lojas dos chineses e nos restaurantes chineses.
A excepção aconteceu há quase um ano quando descobri no Saldanha uma lojinha de chineses diferente. Chama-se Janela de Pequim. Dela trouxe um bocadinho da China para a minha sala, onde está uma chinesa a tocar flauta. A figura desenha-se recortada em papel de arroz preto por alguém que faz jus à expressão "paciência chinesa" e também ao baixo custo da mão-de-obra na China. A acreditar (e eu acredito) que aquela obra foi recortada manualmente, o preço que paguei, 20 euros, foi baixo...
Na Janela de Pequim há pedacinhos da China como o que pendurei na parede da minha sala. O simpático dono, Yaoqun Zhu, quer mostrar que a China é mais do que aquilo que sabemos...
Entrevistei-o para um artigo que foi publicado no OJE:
A China em Lisboa
Pouco mais conhecemos da cultura chinesa do que o sabor do chop soi. Yaoqun Zhu está empenhado em elevar a fasquia através da loja que abriu em Lisboa. Na “Janela de Pequim” podemos usufruir de uma visita guiada pelas tradições, artesanato e história da China, aprender a desenhar e a decifrar a caligrafia chinesa e exercitar a paciência e o bom senso numa partida de “go game”, o tradicional jogo de estratégia chinês…
O estereótipo da loja chinesa não encaixa na “Janela de Pequim”. Percebemos isso logo que espreitamos o espaço que Yaoqun Zhu inaugurou no Verão passado, na zona do Saldanha, em Lisboa. Pintura à mão em tinta-da-china sobre papel de arroz, bijutaria feita em lacre vermelho, esculturas em porcelana e bronze, entre outras peças de artesanato aguçam a curiosidade de quem passa na Avenida 5 de Outubro. Mesmo sem falar bem português, Yaoqun Zhu disponibiliza-se prontamente para explicar a origem de cada uma das peças que criteriosamente seleccionou para vender na “Janela de Pequim”. O objectivo é dar a conhecer melhor a China, explica: “Penso que os ocidentais, de uma forma geral, conhecem pouco e mal a China. A ideia que se tem da China é muito redutora. Através da minha loja pretendo mostrar vários pedacinhos da China, das suas tradições e cultura”.
A “Janela de Pequim”, ou “Beijing Zhi Chuang”, é a primeira experiência comercial de Yaoqun Zhu. Nascido em Pequim, viveu e trabalhou nos EUA, no Canadá, na Austrália, na ex-URSS, para “aprender in loco como vivem os diferentes povos”. Foi professor na China e trabalhou em turismo, o que lhe permitiu conhecer muito bem as diferentes regiões chinesas e os respectivos produtos locais. Meio caminho andado para abrir uma loja que funciona como montra da cultura chinesa, conta: “Tenho muito orgulho na cultura chinesa, que remonta há cinco mil anos. Não há outra civilização que se mantenha há tanto tempo. Ainda detectamos raízes e influências do início da nossa civilização.” Yaoqun Zhu exemplifica, enquanto folheia o “I Ching”, ou livro das Mutações, uma publicação que tem um valor semelhante à Biblia para os católicos: “O I Ching tem cerca de três mil anos e continua a influenciar a vida das pessoas. Mesmo que a maior parte dos chineses não o leia, é influenciado por ele. Por exemplo, no que se refere ao equilíbrio, baseado no princípio da dualidade de Yin Yang, presente na forma como nos alimentamos ou nos vestimos.”
Além do “I Ching”, podemos encontrar na loja livros sobre gastronomia, caligrafia, bem como edições sobre os mais relevantes filósofos chineses, como Tsun Zu ou Confúcio.
Enquanto nos mostra algumas esculturas em bronze, Yaoqun Zhu vai falando da história da China: “O bronze era usado há 2200 anos para fazer armas e instrumentos úteis. Na época estava no poder a dinastia Qin, nome do imperador que mandou erguer a grande Muralha da China.” Mesmo ao lado das esculturas em bronze estão expostas peças em porcelana chinesa, representativas de “um dos períodos mais ricos da história da China, o da dinastia Tang (618-907)”.
Yaoqun Zhu prossegue a visita guiada, mostrando-nos os típicos chapéus-de-chuva chineses, com armação de bambu. Julga-se que os chineses já os usavam há 2000 anos. Na altura seriam feitos de seda, material mais tarde substituído pelo papel de óleo, derivado de uma árvore autóctone chinesa. Sabe-se também que os chapéus funcionavam como elemento social distintivo: os vermelhos e amarelos só podiam ser usados pela família real, restando ao povo usar os azuis.
Também antigo é o teatro de sombras chinesas, tido como um dos percursores do cinema. Apareceu durante a dinastia Han 206 aC - 220 dC. Na loja de Lisboa também é possível adquirir algumas destas figuras e depois experimentar articulá-las atrás de um lençol iluminado.
Outro passatempo muito popular na china é o jogo, sendo o “go game” um dos mais conhecidos. É jogado num tabuleiro, onde se movimentam pequenas peças brancas e pretas. “Trata-se de um jogo de estratégia muito bom para exercitar o raciocínio matemático, a paciência e o bom senso”, explica Yaoqun Zhu. O tradicional “go game” joga-se a dois, mas Yaoqun inventou e patenteou um jogo semelhante para quatro jogadores. “Joga-se num tabuleiro maior e é bem mais complicado”, diz, acrescentando que quem quiser iniciar-se no “go game” tradicional pode fazê-lo na “Janela de Pequim”. Yaoqun prontifica-se a ensinar as regras e assim angariar potenciais parceiros de jogo.
Além da iniciação ao “go game”, na “Janela de Pequim” também há cursos de caligrafia chinesa, outro “exercício de paciência e de concentração”, frisa Yaoqun. Aprender um pouco mais sobre a cultura chinesa é uma experiência garantida a quem visitar a “Janela de Pequim”, com a vantagem de que pode levar um pouco da China para casa, se comprar uma escultura, um painel feito de meticulosos recortes, peças em pano alusivas ao zodíaco chinês, entre outros artefactos manualmente “made in China”.
“Janela de Pequim”
Av. 5 de Outubro, nº 20, loja 6
1050 – 056 Lisboa
E-mail: janeladepequim@sapo.pt
martes, 9 de diciembre de 2008
O branco como metáfora
Dever cumprido!
Sinto-me menos mal por nunca ter lido nada (a não ser a carta à avó Josefa reproduzida em postal) do Sr. Nobel José Saramago. Agradeço ao Sr. Fernando Meirelles por ter encurtado o caminho entre mim e a literatura do Saramago. Já vi o Blindness e acho que entrei assim um bocadinho do universo metafórico do nosso Nobel.
E gostei! Gostei da metáfora. Apesar de achar a mensagem demasiado apocalíptica, gostei da forma como Meirelles contou a história. Gostei da construção das personagens.
Já tinha gostado muito de "A Cidade de Deus" e também (menos um bocadinho) do "Fiel Jardineiro". Em comum está a mesma crítica a uma certa alienação da condição humana, da valorização do que nela é essencial.
E gostei! Gostei da metáfora. Apesar de achar a mensagem demasiado apocalíptica, gostei da forma como Meirelles contou a história. Gostei da construção das personagens.
Já tinha gostado muito de "A Cidade de Deus" e também (menos um bocadinho) do "Fiel Jardineiro". Em comum está a mesma crítica a uma certa alienação da condição humana, da valorização do que nela é essencial.
Um dia destes, dou uma segunda hipótese ao Saramago. A primeira correu muito mal: estava na praia munida do Evangelho Segundo Jesus Cristo e ainda passei os olhos pelas primeiras páginas, mas talvez o Sol estivesse particularmente competitivo nesse dia, talvez eu ainda fosse muito tenrinha para a coisa, ... O certo é que desisti e o Evangelho continua entalado na prateleira e a entalar o meu orgulho luso...
"Afinal não é tudo negro, quando estamos cegos: é tudo branco!" Será do fardo do Homem branco (Rudyard Kipling) que estamos a falar?
A propósito do filme, chamo a atenção para o http://blogdeblindness.blogspot.com/, escrito por Meirelles, em que ele conta, por exemplo, como correu mal a primeira versão do filme apresentada a um grupo de amigos, que o ajudaram a melhorar o produto...
viernes, 5 de diciembre de 2008
Leixões, a força de acreditar, ou "Leixões: yes they can"
Sou adepta do Futebol Clube do Porto, mas nasci na terra do actual líder da Primeira Liga, o Leixões. Digamos que o Leixões é o meu segundo clube, posto que partilha com o Sporting da Covilhã (se continuar a mudar de cidade, vou acumular outros segundos clubes).
Apesar de simpatizar com o Leixões por ter Matosinhos no B.I. tenho agora mais razões para admirar este clube... Independentemente do que acontecer daqui para a frente o Leixões já ganhou!
Um clube pequeno, mas de alma grande, prova que os milhões que alguns clubes movimentam valem menos do que "a força de acreditar" (obrigada Banif por me emprestares a expressão!)
Se no final do ano for o Leixões a erguer a Taça de Campeões, lá estarei entre as peixeiras (profissão que me enternece talvez por ser neta de uma) e pescadores a gritar: yes we can!
martes, 2 de diciembre de 2008
Um sapateiro no Chiado
Eu sei que não é politicamente correcto pensar isto em voz alta, mas, prejuízos à parte, o incêndio foi o melhor que podia ter acontecido ao Chiado... É a zona histórica de Lisboa que mostra melhores sinais de reabilitação.
Neste bairro convivem um comércio tradicional de qualidade e marcas mais internacionais. Espero sinceramente que continue a haver espaço para este sapateiro, para o charme de "Paris em Lisboa" na mesma rua em que encontramos a Hugo Boss ou a Sisley.
Reabilitar deve ser isso: abrir espaço para novos projectos e manter, com mais dignidade, projectos antigos de qualidade.
Ainda faltam as pessoas para habitar o Chiado. Isto porque ainda há muitos prédios por recuperar, muitos estacionamentos e espaços de lazer a criar ...
A Baixa também está a precisar de um "fogozinho", metaforicamente falando...
Neste bairro convivem um comércio tradicional de qualidade e marcas mais internacionais. Espero sinceramente que continue a haver espaço para este sapateiro, para o charme de "Paris em Lisboa" na mesma rua em que encontramos a Hugo Boss ou a Sisley.
Reabilitar deve ser isso: abrir espaço para novos projectos e manter, com mais dignidade, projectos antigos de qualidade.
Ainda faltam as pessoas para habitar o Chiado. Isto porque ainda há muitos prédios por recuperar, muitos estacionamentos e espaços de lazer a criar ...
A Baixa também está a precisar de um "fogozinho", metaforicamente falando...
viernes, 28 de noviembre de 2008
O 54 pode estar de regresso!
Quando pesquisava imagens decentes para ilustrar o post sobre autocarros encontrei esta notícia.
Fico à espera...
Fico à espera...
Quero o meu 54 de volta!
Porquê? Por que razão Portugal dispensou os autocarros de dois pisos?
Ainda por cima transportam potencialmente mais gente, logo são mais ecológicos, penso eu de que...
E são inquestionavelmente mais charmosos e espaçosos e confortáveis.
Os actuais autocarros partem do princípio de que só lá entram top models... Mas o que acontece na verdade é as pessoas transbordarem da cadeira... e pior: se têm o azar de ficar à janela com um companheiro espaçoso do lado, quase que se vêem obrigados a sentar no colo do dito se precisarem sair antes dele...
Os ingleses não são estúpidos! Se eles conseguem rentabilizar os autocarros de dois pisos, nós também conseguimos!
Expliquem-me por que razão se inventaram os autocarros concertina (dois autocarros inesteticamente ligados por um fole)? Serão estes mais fáceis de conduzir? Mais económicos?
Quero 0 meu 54 de volta!
Ainda por cima transportam potencialmente mais gente, logo são mais ecológicos, penso eu de que...
E são inquestionavelmente mais charmosos e espaçosos e confortáveis.
Os actuais autocarros partem do princípio de que só lá entram top models... Mas o que acontece na verdade é as pessoas transbordarem da cadeira... e pior: se têm o azar de ficar à janela com um companheiro espaçoso do lado, quase que se vêem obrigados a sentar no colo do dito se precisarem sair antes dele...
Os ingleses não são estúpidos! Se eles conseguem rentabilizar os autocarros de dois pisos, nós também conseguimos!
Expliquem-me por que razão se inventaram os autocarros concertina (dois autocarros inesteticamente ligados por um fole)? Serão estes mais fáceis de conduzir? Mais económicos?
Quero 0 meu 54 de volta!
martes, 25 de noviembre de 2008
miércoles, 19 de noviembre de 2008
Advogados! Advogados! De que é que estais à espera?!
A advocacia nunca me atraiu particularmente... mas se eu tivesse seguido o conselho do meu pai e hoje fosse advogada, acho que me dedicaria a processar o Estado e as autarquias deste país. Acho aliás, que não haveria desempregados nesta área, se eles decidissem explorar este filão! É que motivos, que é como quem diz CAUSAS não faltam a precisar que alguém lhes acuda! Só atropelos urbanísticos daria que fazer a umas centenas de causídicos! Os atropelos ambientais, empregariam outros tantos! Já para não falar nos casos de corrupção e favorecimento!
Fica lançado o desafio: senhores advogados desempregados unam-se, constituam uma empresa! Precisam de gente para pesquisar quem pisa o risco (candidato-me desde já) e depois mãos à obra... O que se ganharia em indemnizações e em marketing para esta firma inovadora de advogados?!!!!!!!!!!!
Comecem pelo caso do alargamento do Porto de Lisboa! Milguel Sousa Tavares está na altura de voltares à barra do tribunal!
Fica lançado o desafio: senhores advogados desempregados unam-se, constituam uma empresa! Precisam de gente para pesquisar quem pisa o risco (candidato-me desde já) e depois mãos à obra... O que se ganharia em indemnizações e em marketing para esta firma inovadora de advogados?!!!!!!!!!!!
Comecem pelo caso do alargamento do Porto de Lisboa! Milguel Sousa Tavares está na altura de voltares à barra do tribunal!
jueves, 6 de noviembre de 2008
Give me hope, Obama, give me hope!
A coincidência de Barack Obama ter sido eleito Presidente dos EUA e de Roxane Silberman vir a Portugal apresentar o seu estudo sobre as tendências migratórias no mesmo dia fez-me pensar que talvez a Europa ainda não estivesse preparada para eleger um Obama, apesar de maioritariamente apoiar a eleição de um Obama nos EUA...
A forma como se lida com os imigrantes na Europa, sejam eles apenas migrantes de outros países europeus ou oriundos de outros continentes ainda é lamentável. Não há propriamente uma política racional nesta matéria. E política nesta matéria deve ser profiláctica: tratar de integrar os imigrantes hoje para não ter problemas amanhã. Porquê? Porque fechar as fronteiras não é a solução. Porque haverá sempre imigrantes legais ou não. Porque precisamos dos emigrantes. Porque enriquecemos com a mistura, melhoramos no convívio com a diferença. Porque um país deixou de ser de quem lá nasceu para ser de quem o adoptou como morada. Porque todos queremos poder, em condições de igualdade, escolher uma morada e aí trabalhar... Porque se optarmos pela segregação social, se depositarmos os emigrantes em subúrbios, estamos a semear problemas sociais e económicos.
Tudo isto acontece na Europa e nos EUA, mas a eleição de Obama ainda me parece improvável por cá. Elegeria a França um descendente magrebino? Elegeria Portugal um descendente angolano?
Com a eleição de Obama atrevo-me de facto a ter esperança... Mas se calhar é a Bush que devemos esse atrevimento. Talvez os europeus precisem de um Bush para logo desejar um Obama.
A forma como se lida com os imigrantes na Europa, sejam eles apenas migrantes de outros países europeus ou oriundos de outros continentes ainda é lamentável. Não há propriamente uma política racional nesta matéria. E política nesta matéria deve ser profiláctica: tratar de integrar os imigrantes hoje para não ter problemas amanhã. Porquê? Porque fechar as fronteiras não é a solução. Porque haverá sempre imigrantes legais ou não. Porque precisamos dos emigrantes. Porque enriquecemos com a mistura, melhoramos no convívio com a diferença. Porque um país deixou de ser de quem lá nasceu para ser de quem o adoptou como morada. Porque todos queremos poder, em condições de igualdade, escolher uma morada e aí trabalhar... Porque se optarmos pela segregação social, se depositarmos os emigrantes em subúrbios, estamos a semear problemas sociais e económicos.
Tudo isto acontece na Europa e nos EUA, mas a eleição de Obama ainda me parece improvável por cá. Elegeria a França um descendente magrebino? Elegeria Portugal um descendente angolano?
Com a eleição de Obama atrevo-me de facto a ter esperança... Mas se calhar é a Bush que devemos esse atrevimento. Talvez os europeus precisem de um Bush para logo desejar um Obama.
viernes, 31 de octubre de 2008
They Find!
Um hotel flutuante, botões instantâneos para jeans, um anexo desdobrável, um sofá de papel... ideias que funcionam, negócios que prosperam... Tudo condensado num site português (http://www.wefind.pt/) que pesquisa tendências no mundo inteiro... Uma ideia de alguém que percebeu que os media nacionais têm vistas curtas!
Eu agradeço e algo me diz que os empresários portugueses também vão agradecer!!
Eu agradeço e algo me diz que os empresários portugueses também vão agradecer!!
A porta que dá para os dois lados
O protagonista da minha memória é um senhor de uma certa idade. Gosto de pensar que se trata de um octogenário, talvez por gostar da sonoridade do número oito e de o desenhar entrelaçado e redondinho, a provar que as histórias se interligam e que podem começar no mesmo ponto em que terminam. Na verdade a minha acontece assim: eu saía do lugar para onde o meu octogenário entrava, ou então entrava eu para o mundo de onde ele saía. Pouco importa por agora...Vi o meu octogenário contrariada, como quando se senta alguém ao meu lado no mesmo banco do autocarro e me obriga a partilhar, a ajustar-me no meu canto, a escapar da minha abstracção e a pedir licença para sair. Desagrada-me pedir licença para sair. Vi-o do outro lado da porta de vidro, daquelas que democraticamente abrem para os dois lados, bamboleiam dependendo, ora do desabafo dos que a empurram em fuga, ora da convicção dos que a puxam para si, determinados a entrar, muito mais do que a sair. O meu octogenário alcançou-a antes que eu pudesse decidir. Ele decidiu puxar a porta de vidro. Decidiu isso e decidiu sorrir-me com os olhos, com a face toda e com as mãos que me cediam a passagem, sem pressa nenhuma. A ausência de pressa de quem valoriza a vida, com a autoridade de a viver efectivamente. Se não fossem as convicções sociais, a vergonha, a estupidez, ou outra desculpa menos óbvia, o que teria feito era dar-lhe um beijo. Não me lembro de melhor forma de retribuir aquele momento quentinho que me impediu de continuar contrariada... Em vez disso, disse-lhe um vazio obrigada, mais ou menos desmaiado num sorriso, e adiei para depois os olhos humedecidos e a felicidade mais escancarada. Por essa altura ele já estava do outro lado da porta e ela já se tinha fechado. Não o voltei a ver. Mentira! Acho que o reencontrei porque poderia muito bem ser ele o octogenário que se mudou para o meu prédio e uma semana depois tocou à minha campainha. Abri a porta e lá estava ele com um cesto de molas de roupa de muitas cores diferentes. Ofereceu-mas a sorrir com os olhos e com a face toda. Talvez desconfiasse que eram molas coloridas os meus brinquedos preferidos quando ainda só gatinhava atrás deles e aprendia que as cores tinham nomes. Sempre que me cruzo com este meu octogenário no prédio ou na minha rua, sorrimos os dois. Eu regresso à recordação do meu outro octogenário e da porta de vidro. Imagino que afinal vou conseguir dar-lhe um beijo como quem termina o oito mesmo no ponto em que o iniciou. Penso depois que devo ter desenhado vários oitos imperfeitos, que não terminam de acontecer. Penso que um sorriso é quase um beijo por terminar, por acontecer.
miércoles, 29 de octubre de 2008
... ensaio sobre a cegueira do mundo adulto
... é um lugar comum dizer que as crianças são o melhor do mundo, mas é mesmo através delas que o mundo pode mais facilmente melhorar...
Ainda não li o livro do Saramago e ainda não vi o filme do Fernando Meireles, mas parece ser sobre a cegueira dos adultos que trata...
o filmezinho que se segue também...
Piegas? Talvez... Mas mais do que isso certamente.
Ainda não li o livro do Saramago e ainda não vi o filme do Fernando Meireles, mas parece ser sobre a cegueira dos adultos que trata...
o filmezinho que se segue também...
Piegas? Talvez... Mas mais do que isso certamente.
miércoles, 8 de octubre de 2008
Mais um terço...
Estou prestes a cumprir aquele terço do desígnio/imperativo/seja lá o que for (um dos dois que ainda me faltam): escrever um livro... Presumindo que livro é palavra suficientemente generosa para encaixar várias definições e potenciar distintos suportes!... Vamos esquecer que gosto do cheiro do papel e de manusear e da ansiedade da página seguinte e do êxtase da última e da angústia de iniciar a primeira... vamos pensar que nos livramos do julgamento do editor e ou da generosidade do patrocinador, ou, em desespero de causa, da despesa da edição de autor... e ainda mimamos o planeta com a nossa consideração, poupando-lhe umas dezenas de árvores... Afinal, (e eu não fui das primeiras a perceber!) podemos escrever onde e quando nos apetecer, podemos assumir uma escrita esquizofrénica, hoje ser de esquerda e amanhã de direita, podemos mentir e dizer a verdade, podemos criticar e elogiar e analisar e palpitar, tudo no mesmo dia ou em dias diferentes e tudo sem sanções, e até podemos não ser lidos e não ficar ofendidos, e tudo de graça, sem remuneração, tudo sem compromisso, sem obrigação, escrever só ao sabor da vontade e da imaginação e da realidade... e até me chateia um bocadinho estar a rimar, mas a palavra que encaixa mesmo bem aqui é a tal... a Liberdade!
... e também é muito, mesmo muito provável que o livro comece e termine aqui...
... e também é muito, mesmo muito provável que o livro comece e termine aqui...
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