E o óscar para o melhor casting do ano vai para...
Macabro! Acabo de descobrir que foi por fatalidade que se juntaram no mesmo filme Heath Ledger, Jude Law e Johnny Depp... O primeiro morreu antes das filmagens terminarem e os outros foram chamados, juntamente com Colin Farrel (deveria ter sido o Gael Garcia), para o substituir, em inventadas transformações da personagem...
jueves, 25 de febrero de 2010
Dias de chuva
"Sou exactamente aquilo que pareço,... se olhares com cuidado."
A single man poderia ser um filme sobre a beleza, sobre como a beleza, por vezes, nada tem de relativo, não oxida e é consensual... Porque Tom Ford está provavelmente habituado a tratá-la por tu... Educou o olhar para a reconhecer e construir. Cada imagem deste filme de estreia do estilista parece ter sido pensada para ser beleza, a estética e a outra, a das coisas belas que a vida proporciona! E é aí que o filme deixa de ser apenas sobre a beleza para balizar o pessimismo e o optimismo, na justa medida de se perceber a beleza da vida.
Também poderia ser um filme sobre a perda, sobre a morte. E também é. "Acordar dói muito ultimamente"... "Só quero que o presente acabe depressa".
Porém, "A vida vale a pena por aqueles momentos em que conseguimos establecer uma conexão com alguém" ou pelos outros em que "o silêncio afoga o ruído e deixamos de pensar para apenas sentir"... e, de repente, tudo passa a fazer sentido.
E vale também por músicas assim como esta, que integra a fantástica banda sonora do filme:
A single man poderia ser um filme sobre a beleza, sobre como a beleza, por vezes, nada tem de relativo, não oxida e é consensual... Porque Tom Ford está provavelmente habituado a tratá-la por tu... Educou o olhar para a reconhecer e construir. Cada imagem deste filme de estreia do estilista parece ter sido pensada para ser beleza, a estética e a outra, a das coisas belas que a vida proporciona! E é aí que o filme deixa de ser apenas sobre a beleza para balizar o pessimismo e o optimismo, na justa medida de se perceber a beleza da vida.
Também poderia ser um filme sobre a perda, sobre a morte. E também é. "Acordar dói muito ultimamente"... "Só quero que o presente acabe depressa".
Porém, "A vida vale a pena por aqueles momentos em que conseguimos establecer uma conexão com alguém" ou pelos outros em que "o silêncio afoga o ruído e deixamos de pensar para apenas sentir"... e, de repente, tudo passa a fazer sentido.
E vale também por músicas assim como esta, que integra a fantástica banda sonora do filme:
lunes, 22 de febrero de 2010
A culpa é também nossa
Nunca pus os pés na Madeira, desconheço verdadeiramente como era a Madeira há uma semana.
Mas daqui a muitos anos, se voltar a este blogue e se reler o que estou a escrever, gostaria de pensar que os que sobraram da tragédia (nós), fizeram o que podiam para evitar a sua reedição.
Hoje ouvi um geólogo na TSF falar da vulnerabilidade das pessoas, de tal forma estavam mal preparadas para reagir e de tal forma se expuseram ao perigo... Falava da ausente cultura de prevenção, nas escolas, nas conversas entre amigos e de família... Se pensarmos no início da coisa, é de facto a falta de civismo o nosso calcanhar de Aquiles: somos deficientemente educados para exigir responsabilidades a quem de direito, para, na hora de comprar ou alugar casa, pensar até que ponto estamos a ser cúmplices de atentados urbanísticos...
Sempre que há uma tragédia, sempre que morrem pessoas, vítimas da irresponsabilidade, renasce a discussão sobre o desordenamento do território, sobre a irresponsabilização dos técnicos, dos autarcas, dos governantes e da sociedade civil (de tão passiva)...
Estamos a fazer bem menos do que podemos. Eu estou...
Mas daqui a muitos anos, se voltar a este blogue e se reler o que estou a escrever, gostaria de pensar que os que sobraram da tragédia (nós), fizeram o que podiam para evitar a sua reedição.
Hoje ouvi um geólogo na TSF falar da vulnerabilidade das pessoas, de tal forma estavam mal preparadas para reagir e de tal forma se expuseram ao perigo... Falava da ausente cultura de prevenção, nas escolas, nas conversas entre amigos e de família... Se pensarmos no início da coisa, é de facto a falta de civismo o nosso calcanhar de Aquiles: somos deficientemente educados para exigir responsabilidades a quem de direito, para, na hora de comprar ou alugar casa, pensar até que ponto estamos a ser cúmplices de atentados urbanísticos...
Sempre que há uma tragédia, sempre que morrem pessoas, vítimas da irresponsabilidade, renasce a discussão sobre o desordenamento do território, sobre a irresponsabilização dos técnicos, dos autarcas, dos governantes e da sociedade civil (de tão passiva)...
Estamos a fazer bem menos do que podemos. Eu estou...
miércoles, 17 de febrero de 2010
Não
é mentira
é bem feito
é injusto, imerecido
é o contrário da vida
é morrer na praia
é desistir
é reescrever
é riscar em cruz
é sentir a abanar o arame
é falhar a rede
é o precipício
é monstruoso
é apagar a luz
é arranhar o vinil nessa faixa sem a gastar de tanto a ouvir
é o fim
é demais
é oficialmente indescritível
é bem feito
é injusto, imerecido
é o contrário da vida
é morrer na praia
é desistir
é reescrever
é riscar em cruz
é sentir a abanar o arame
é falhar a rede
é o precipício
é monstruoso
é apagar a luz
é arranhar o vinil nessa faixa sem a gastar de tanto a ouvir
é o fim
é demais
é oficialmente indescritível
martes, 16 de febrero de 2010
"...o rumo verdadeiro"
Saímos com o pijama vestido e eu com as pantufas serranas, forradas a pêlo. A indumentária servia-nos o propósito: conduzir até ao primeiro café aberto para comprar cigarros. Foi o que fizemos. Paragem na Graça. Mantive-me ao volante com os quatro piscas a sinalizar os nossos objectivos de prazo curto. Poucas pessoas na rua, poucas pessoas nos cafés. A Lisboa, a quarta-feira de cinzas chegou adiantada.
O dia tinha sido para nós vazio, entre o sofá e as investidas ao frigorífico. Custou-nos quebrar esta dinâmica, mas a chuva era miudinha, a música da Radar sonorizava-nos a apatia e apeteceu-me protelar o regresso ao sofá... "Vamos ver o mar!" Fomos.
Estava brando o mar, mas a areia dura e molhada que pisávamos denunciava a fúria precedente. Ficámos a escutá-lo, assim, a acalmar-se...
"Sempre que olhamos para o mar, queremos mais do que ele nos pode dar..."
Lembrei-me da minha cena preferida do "Verão Azul": a Desi e a Julia sentadas na praia a ver o mar. A Desi passava por um mau bocado. A Julia convidou-a a entrar no mar. Entram as duas vestidas, com passos decididos contra as ondas. Mergulham!
Gosto destes momentos desalinhados.
As minhas pantufas estão a secar na varanda.
O dia tinha sido para nós vazio, entre o sofá e as investidas ao frigorífico. Custou-nos quebrar esta dinâmica, mas a chuva era miudinha, a música da Radar sonorizava-nos a apatia e apeteceu-me protelar o regresso ao sofá... "Vamos ver o mar!" Fomos.
Estava brando o mar, mas a areia dura e molhada que pisávamos denunciava a fúria precedente. Ficámos a escutá-lo, assim, a acalmar-se...
"Sempre que olhamos para o mar, queremos mais do que ele nos pode dar..."
Lembrei-me da minha cena preferida do "Verão Azul": a Desi e a Julia sentadas na praia a ver o mar. A Desi passava por um mau bocado. A Julia convidou-a a entrar no mar. Entram as duas vestidas, com passos decididos contra as ondas. Mergulham!
Gosto destes momentos desalinhados.
As minhas pantufas estão a secar na varanda.
...porque na vida cada minuto é emprestado
"-Obrigada por teres vindo.
-Obrigada por teres ligado.
-Eu amo-te.
-Eu sei."
(num episódio da Anatomia de Grey)
-Obrigada por teres ligado.
-Eu amo-te.
-Eu sei."
(num episódio da Anatomia de Grey)
sábado, 13 de febrero de 2010
"Dá um mergulho no mar
Dá um mergulho sem olhar para trás
Da um salto no ar
Só para veres do que és capaz
Arrisca mais uma vez
Nem que seja só por arriscar
Nunca se tem muito a perder
Dá um mergulho no mar
Ha tantas coisas por fazer
E tantas por inventar
Dá um mergulho no mar
E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar
Mais uma vez
E tu vais ver
E tu vais rir
Tu vais ganhar
Tens pouco tempo para ser só teu
Não esperes nem deixes passar
Essa vontade que quer
Dar um mergulho no mar
Arrisca mais uma vez
Nem que seja só por arriscar
Nunca se tem muito a perder
Dá um mergulho no mar
Há tantas coisas por fazer
E tantas por inventar
Dá um mergulho no mar
E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar
Mais uma vez
Tu vais jogar
E tu vais ver
E tu vais gostar
Tu vais chorar
E tu vais rir
Dá um mergulho no mar
Há-de chegar o dia
Em que vais querer parar
Até chegar esse dia
Quero-te ver a saltar
E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar
Mais uma vez
Tu vais jogar
E tu vais ver
E tu vais gostar
Tu vais chorar
E tu vais rir
Dá um mergulho no mar"
(Dos Xutos)
Dá um mergulho sem olhar para trás
Da um salto no ar
Só para veres do que és capaz
Arrisca mais uma vez
Nem que seja só por arriscar
Nunca se tem muito a perder
Dá um mergulho no mar
Ha tantas coisas por fazer
E tantas por inventar
Dá um mergulho no mar
E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar
Mais uma vez
E tu vais ver
E tu vais rir
Tu vais ganhar
Tens pouco tempo para ser só teu
Não esperes nem deixes passar
Essa vontade que quer
Dar um mergulho no mar
Arrisca mais uma vez
Nem que seja só por arriscar
Nunca se tem muito a perder
Dá um mergulho no mar
Há tantas coisas por fazer
E tantas por inventar
Dá um mergulho no mar
E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar
Mais uma vez
Tu vais jogar
E tu vais ver
E tu vais gostar
Tu vais chorar
E tu vais rir
Dá um mergulho no mar
Há-de chegar o dia
Em que vais querer parar
Até chegar esse dia
Quero-te ver a saltar
E tu vais ver
Tu vais jogar
Tu vais perder
Tu vais tentar
Mais uma vez
Tu vais jogar
E tu vais ver
E tu vais gostar
Tu vais chorar
E tu vais rir
Dá um mergulho no mar"
(Dos Xutos)
jueves, 11 de febrero de 2010
Fora-de-jogo o que não é do jogo!
Foi bem lá atrás que eu quis ser jornalista de desporto, mais ou menos na mesma época em que baptizava gatos com os nomes de Victor Baía, Fernando Couto e Paulo Sousa (o campeão de Riade e nao o benfiquista em que se tornou depois) e fazia o meu pai andar às voltas para ver passar no mesmo dia três vezes (aconteceu) o pelotão da Volta a Portugal, por culpa, sobretudo, do sprinter e eterno camisola verde Paulo Pinto, que só não teve direito a homenagem porque a gata que pariu na minha garagem ficou-se pelas três crias. O mesmo se aplica ao Nuno Marques, que partilhava com o Stefan Edberg o pódio do meu personal ranking ATP. Um "Ás" para abusar da terminologia da modalidade...
Percebi a tempo que o jornalismo tinha outros argumentos, pelo que outras motivações, que não as hormonais, me empurraram para o ofício. Raramente o desporto foi tema que abordasse...
Por outro lado, tempos houve em que fui sócia do meu FCP, ia à bola em família, e comprava euzinha mesma "O Jogo"... Fascino-me menos com esse mundo, mas não é por isso que me esqueci do que é um "fora-de-jogo" e também não é por isso que fico insensível ao vómito que provoca o jornalismo desportivo...
Assumo que teria dificuldade em ser imparcial nesta matéria. A verdade é que acredito num jornalismo eticamente correcto, mas não acredito na imparcialidade engalanada. Somos parciais, desde logo, na escolha dos temas (e dessa escolha eu não abdico por dá cá aquela palha)... Outra coisa é a ética, a obrigação de pesquisar, de conhecer as diferentes versões da história, de trabalhar com dignidade, de respeitar o que deve ser respeitado... Mas isto é tema para outra conversa...
No jornalismo desportivo escandaliza-me especialmente a falta de imaginação e o desrespeito pelo que é de interesse público, bem como um certo "sebastianismo" reinante... As mesmas histórias insípidas com os protagonistas do costume.
Afinal quantos campeonatos o Benfica ganhou nos últimos 10 anos, nos últimos 20? Número desproporcionado face à mancha vermelha que continua a dominar o jornalismo desportivo com o mote mais ou menos explícito "este ano é que é" a repetir-se incessantemente... Eu bem sei que são muitos milhões de expectativas para gerir, mas o entretenimento não é propriamente a vocação máxima do jornalismo! E se é, mudemos-lhe o nome!
O Leixões brihou em 2008 e o Braga está desde o início do campeonato na liderança (agora nem por isso, mas tem menos um jogo), mas continuamos a ouvir e a ler a descabida expressão "três grandes" a torto e a direito... E suspeito que o número é escrito e dito por muitos a contragosto, porque os resultados do FCP, por cá e por lá, tornam impossível deixá-lo de fora...
Um enjoo é o que isto é...
(Talvez este texto esteja daqui a 10 anos obsoleto! Oxalá o FCP se mantenha na mó de cima!)
Acrescento: Tinha mesmo muita vontade de ser editora de um jornal desportivo durante uma semana! Tinha, não! Tenho!
Percebi a tempo que o jornalismo tinha outros argumentos, pelo que outras motivações, que não as hormonais, me empurraram para o ofício. Raramente o desporto foi tema que abordasse...
Por outro lado, tempos houve em que fui sócia do meu FCP, ia à bola em família, e comprava euzinha mesma "O Jogo"... Fascino-me menos com esse mundo, mas não é por isso que me esqueci do que é um "fora-de-jogo" e também não é por isso que fico insensível ao vómito que provoca o jornalismo desportivo...
Assumo que teria dificuldade em ser imparcial nesta matéria. A verdade é que acredito num jornalismo eticamente correcto, mas não acredito na imparcialidade engalanada. Somos parciais, desde logo, na escolha dos temas (e dessa escolha eu não abdico por dá cá aquela palha)... Outra coisa é a ética, a obrigação de pesquisar, de conhecer as diferentes versões da história, de trabalhar com dignidade, de respeitar o que deve ser respeitado... Mas isto é tema para outra conversa...
No jornalismo desportivo escandaliza-me especialmente a falta de imaginação e o desrespeito pelo que é de interesse público, bem como um certo "sebastianismo" reinante... As mesmas histórias insípidas com os protagonistas do costume.
Afinal quantos campeonatos o Benfica ganhou nos últimos 10 anos, nos últimos 20? Número desproporcionado face à mancha vermelha que continua a dominar o jornalismo desportivo com o mote mais ou menos explícito "este ano é que é" a repetir-se incessantemente... Eu bem sei que são muitos milhões de expectativas para gerir, mas o entretenimento não é propriamente a vocação máxima do jornalismo! E se é, mudemos-lhe o nome!
O Leixões brihou em 2008 e o Braga está desde o início do campeonato na liderança (agora nem por isso, mas tem menos um jogo), mas continuamos a ouvir e a ler a descabida expressão "três grandes" a torto e a direito... E suspeito que o número é escrito e dito por muitos a contragosto, porque os resultados do FCP, por cá e por lá, tornam impossível deixá-lo de fora...
Um enjoo é o que isto é...
(Talvez este texto esteja daqui a 10 anos obsoleto! Oxalá o FCP se mantenha na mó de cima!)
Acrescento: Tinha mesmo muita vontade de ser editora de um jornal desportivo durante uma semana! Tinha, não! Tenho!
miércoles, 10 de febrero de 2010
This is Ground control to major...
"- Who the fuck are you?
- Excelente pergunta." (também acho)
"Sou a mulher com quem nunca terás que te preocupar."
"Sou como a minha mãe, uso estereótipos. É mais rápido."
"Nas nuvens"! De um tal de Jason Reitman... Gostei!
Lembro-me só destas frases, porque a minha amnésia selectiva se esqueceu de outras que a minha memória aspirante gostaria de ter retido... Em vários momentos desejei não estar numa sala de cinema ou gritar para a salinha de projecção: "Congela esse frame, que eu quero reler a frase e pensar um bocadinho sobre ela, faxavor!"
Já não me acontecia gostar tanto do palavreado de um filme desde o "Vichy, Cristina, Barcelona"! (que me lembre...)
Escrita escorrida, diálogos enérgicos, ideias com sumo para despejar à desgarrada entre goles de vinho tinto! Porque: "Se pensarem nas vossas memórias favoritas, nos momentos importantes das vossas vidas, estavam sozinhos? A vida é melhor com companhia."
E eu que só escolhi este filme porque não cheguei a tempo do "Anticristo" do Lars Von Trier! Vá, e porque o George Clooney, como é consensualmente sabido, actua que é um consolo!
- Excelente pergunta." (também acho)
"Sou a mulher com quem nunca terás que te preocupar."
"Sou como a minha mãe, uso estereótipos. É mais rápido."
"Nas nuvens"! De um tal de Jason Reitman... Gostei!
Lembro-me só destas frases, porque a minha amnésia selectiva se esqueceu de outras que a minha memória aspirante gostaria de ter retido... Em vários momentos desejei não estar numa sala de cinema ou gritar para a salinha de projecção: "Congela esse frame, que eu quero reler a frase e pensar um bocadinho sobre ela, faxavor!"
Já não me acontecia gostar tanto do palavreado de um filme desde o "Vichy, Cristina, Barcelona"! (que me lembre...)
Escrita escorrida, diálogos enérgicos, ideias com sumo para despejar à desgarrada entre goles de vinho tinto! Porque: "Se pensarem nas vossas memórias favoritas, nos momentos importantes das vossas vidas, estavam sozinhos? A vida é melhor com companhia."
E eu que só escolhi este filme porque não cheguei a tempo do "Anticristo" do Lars Von Trier! Vá, e porque o George Clooney, como é consensualmente sabido, actua que é um consolo!
jueves, 4 de febrero de 2010
Helas!
Já aqui escrevi sobre o acaso... Como ignorar isso a que às vezes rotulamos de acaso, outras de coincidência, destino, sina...? Aqueles momentos que nos deixam à nora, à procura da razão, prestes a desistir dela, entre a fascinação e a ira por não entender!
O tal acaso fez esgotar no Amazon um livro de ciência, "Get a Grip on Physics" do físico John Gribbin, por estar entre os pertences de Tiger Woods, resgatados da sucata do carro em que ia o jogador quando se espetou contra uma árvore:
O golfe, o bilhar... Física!
O tal acaso fez esgotar no Amazon um livro de ciência, "Get a Grip on Physics" do físico John Gribbin, por estar entre os pertences de Tiger Woods, resgatados da sucata do carro em que ia o jogador quando se espetou contra uma árvore:
O golfe, o bilhar... Física!
miércoles, 3 de febrero de 2010
Na Grécia antiga é que era!
Quando me "matriculei" no Twitter há, talvez, um ano, achei estranho que o Gabriel Garcia Marquez, apenas o autor de um dos livros de que mais gostei, aparecesse na janelinha... Pensei que talvez a editora tivesse feito um perfil nessa rede para o escritor... Depois percebi que havia vários!
Hoje leio que Jürgen Habermas, de quem tive que ler alguns escritos no meu período ubiano, também é nome de uma personagem do mundo dos twits... Alguém decidiu chamar-se assim e toca a debitar, inofensivamente, passagens do filósofo em doses de 140 letrinhas.
Dizia o The Guardian, que o Twiter tem um problema para resolver: como assegurar a autenticidade/credibilidade de quem assina e da mensagem?
Habermas, que é dado a estas questões da comunicação, talvez não tenha previsto que a liberalização total da comunicação, instalaria a anarquia entre emissores e receptores e o descrédito da mensagem.
Mas lá que o Twitter multiplica exponencialmente o número de "filósofos", multiplica!
Porém, não me convence!
Hoje leio que Jürgen Habermas, de quem tive que ler alguns escritos no meu período ubiano, também é nome de uma personagem do mundo dos twits... Alguém decidiu chamar-se assim e toca a debitar, inofensivamente, passagens do filósofo em doses de 140 letrinhas.
Dizia o The Guardian, que o Twiter tem um problema para resolver: como assegurar a autenticidade/credibilidade de quem assina e da mensagem?
Habermas, que é dado a estas questões da comunicação, talvez não tenha previsto que a liberalização total da comunicação, instalaria a anarquia entre emissores e receptores e o descrédito da mensagem.
Mas lá que o Twitter multiplica exponencialmente o número de "filósofos", multiplica!
Porém, não me convence!
martes, 2 de febrero de 2010
Menina das sete (ou mais) saias!
Pergunta: Pode mais uma saia fazer uma mulher feliz?
Resposta: Pode!
Eu, fútil me confesso: voltei a pecar!
Tudo por uma causa maior: o museu das saias de SM. Deve andar perto da centena a minha criteriosa colecção, com o detalhe de que mais de metade está a uso... As restantes rejeitam desaforadamente as minhas ancas, mas eu não sou rancorosa e protelo pacientemente o adeus!
Desconfio que carrego sangue nazareno nas veias e sinto-me na obrigação de ampliar a expressão "menina das sete saias"!
E para compensar este excesso de progesterona no post, informo que o Falcão acaba de enfiar mais um golinho na baliza do Sporting, oportunidade para me vingar dos desabafos dos meus vizinhos de cada vez que o Benfica ou o Sporting marcam golo! Biba o meu FCP! (espero que amanhã não tenha que reescrever esta parte do post!)
E quase uma hora depois... o FCP goleou! 5-2!
Mas o realizador da TVI escusava de explorar tão pornograficamente a dor na carinha inconsolável do Hélder Postiga, no banco do Sporting! Amorteceu-me logo os festejos... que por alguma razão só há dois golos de que me lembro eternamente: o do calcanhar do Madjer, na vitoriosa final dos Campeões Europeus em 1987, e o do penalty, em câmara lenta, do Postiga, no Euro 2004!
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