Gostei sempre desta expressão, mais do que de "por acaso"... "Par hasard" parece fazer mais a vontade ao acaso... E em Paris era de prever que a expressão ganhasse em poesia, mas no "Paris" de Cédric Kaplish, a vitória é mesmo do acaso, da metafísica, do que não dominamos, do que não depende de nós... Como o acaso contracena connosco sem pedir licença, sem ensaio prévio, roubando-nos tantas vezes a cena, interferindo na nossa história, tomando-lhe o pulso...
Par hasard um coração ameaça deixar de bater, par hasard há um que pára mesmo, par hasard naquela fila senta-se a tal, par hasard todos os nossos colegas morreram ao atravessar o Mediterrâneo, mas nós ficamos para viver a história, par hasard a filha do vendedor de fruta é a melhor amiga da nossa filha e nós ainda não sabemos, mas esses acasos vão mudar a nossa vida!
Paris é mais do que cenário nesta história, tal como Barcelona na "Residência espanhola", ou Londres, Moscovo, São Peterburgo e de novo Paris em "As bonecas russas". Cédric filma as vidas que se vivem nas cidades, mais ou menos influenciadas pelo acaso de terem ser sido aquelas e não outras cidades!
Par hasard um coração ameaça deixar de bater, par hasard há um que pára mesmo, par hasard naquela fila senta-se a tal, par hasard todos os nossos colegas morreram ao atravessar o Mediterrâneo, mas nós ficamos para viver a história, par hasard a filha do vendedor de fruta é a melhor amiga da nossa filha e nós ainda não sabemos, mas esses acasos vão mudar a nossa vida!
Paris é mais do que cenário nesta história, tal como Barcelona na "Residência espanhola", ou Londres, Moscovo, São Peterburgo e de novo Paris em "As bonecas russas". Cédric filma as vidas que se vivem nas cidades, mais ou menos influenciadas pelo acaso de terem ser sido aquelas e não outras cidades!
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