Nasceu mais um potro na ilha dos Amores, mas a loura "Shakira" parideira já não anda por lá...
Continuam a saber melhor ali as sardinhas assadas a escorrer no pão, a massa com feijão feita na hora e o café que levamos na garrafa térmica...
Até mesmo o café em baldes como o que nos servem quando optamos pela escapadela a uma das esplanadas da margem espanhola, com segundas intenções: beber a fresquinha aguardente de hierbas!
Já a água daquela foz continua quente, teimosamente mais quente do que no mar ali ao lado...
Eu também teimo em não saber domar as correntes, nem o vento, mas sinto-me mais ao leme, mesmo que às vezes ainda me sinta a mais ao leme!
Cerveira terá sempre a melhor feira e a surpresa dos achados urbanos, legados da bienal.
Em Caminha elejo a praça, dos pequenos almoços preguiçosos, entre jornais e revistas,
e dos cafés digestivos nas noites amenas de Agosto...
A Rua Direita continua a mesma, mas eu sou menos a mesma.
No que continua, ainda bem que continuam os jantares em que todos nos reencontramos, ou quase todos... Este ano faltaram Alguns...
Mas é o reencontro o que mais gosto em Caminha: gosto desse conforto de vos ter por perto, gosto desse quentinho que sinto neste cantinho.
2 comentarios:
Concordo com todo o que escreves-te.
Como Caminha FAZ BEM....
Bjs
A falta de Alguns foi apenas "fisica" - nos nossos corações estavam lá. Esperamos ainda poder rever Alguns em breve.... felizmente.
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