Ela diz-lhe:
- Sinto-me na corda bamba e desconfio que me desiquilibro só porque sei que estou a caminhar sem rede. Sabes? Temo inflamar o atrevimento e rejeito a toda a hora a injecção de coragem com que a tua presença me ameaça. Sabes? É como se a sanidade me aleijasse as dúvidas em que me embalo.
2 comentarios:
Quando apareceu o corrector naquelas canetas "marrecas" pedi à minha mãe que me comprasse um. Não tardou muito a aperceber-me que alarguei a margem de engano por saber da hipótese de uma escapatória: havia a tinta branca, que amenizava os meus erros de ortografia. E isso deixava-me mais à vontade, e livre para errar mais. Sabes o que fiz? Deitei-o fora. Não vale a pena "paninhos quentes". Devemos dar sempre aquilo que faz parte de nós. A nossa essência. Não se trata de haver ou não uma margem de erro. Chama-se viver.:) beijo
Também nunca gostei dos cadernos com margens... Preferia aqueles de capa preta, que eu enfeitava a gosto com colagens... Sem margens vermelhas nas folhas!
*_*
Publicar un comentario