Ligo para a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) com o objectivo de falar com alguém ligado ao departamento de investigação no sector espacial. Atende-me um gravador: "Se quiser ser atendido em português, marque 1." Eu, obdiente, marquei. Recomeça a vozinha: "Bolsas, marque 1; programas e projectos de I&D, marque 2; unidades, marque 3..." Arrisquei unidades. Pedi para falar com alguém do sector espacial. "Não é aqui". Perguntei qual a extensão certa. "Não sei, mas aqui não é." Pedi para me passar à telefonista. Fiquei pendurada à espera que a telefonista encontrasse alguém da área... Niente!
Voltei a ligar e depois de ouvir uma longa lenga lenga, percebi que extensão 9 ligava directamente à telefonista! Pedi-lhe a extensão directa para os responsáveis do departamento espacial...
Na era dos callcenters, em que meio mundo está ao telefone, as telefonistas são substituídas por paleio só eficiente quando o interlocutor tem boa pontaria e acerta na extensão!
Não sou a primeira, nem serei a última a queixar-me deste processo de atendimento telefónico!
Porquê que se mantém a fórmula? Juro que não entendo.
1 comentario:
Eu também detesto ser atendida por um gravador, fico furibundo.......
BJS
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