"Fica a cinco minutos do centro do Cairo e é perfeitamente visitável por quem quiser", garantiu-me o assitente egípcio de Sérgio Tréfaut, numa conversa informal com o público no final da apresentação de "Cidade dos Mortos" e "Waiting for paradise", respectivamente, um documentário sobre o mega cemitério do Cairo, que se transformou em morada para muitos dos cairenses, com o êxodo rural iniciado na década de 60, e uma curta-metragem sobre os casamentos que os novos moradores vão fazendo, "quase semanalmente".
Ao Sérgio, o que o motivou a realizar o documentário foi "a relação leve que estes cidadãos do Cairo têm com a morte", com quem vivem. Vivem nas casas funerárias, visitadas pelas famílias dos mortos à sexta-feira, o mesmo dia em que se faz nas ruas do cemitério a maior feira da cidade...
Eu não achava, até ir a Paris, que os cemitérios pudessem valer uma visita. Vi algumas esculturas belíssimas nos cemitérios de Paris. Acho que vou seguir o conselho do jovem assitente de realização egipcio, cujo nome gostava de me recordar, e quando for ao Cairo, não falharei este cemitério tão vivo.
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