A Anabela Mota Ribeiro faz o tipo de jornalismo que aprecio: boas histórias, nem sempre óbvias, bem escritas e ligeiramente egotistas. (Se o ego do jornalista for omitido, perde-se a alma da escrita, pelo menos nos géneros reportagem e entrevista. É controverso, eu sei, e está longe do que se ensina nas escolas, mas é assim que eu gosto).
Esta visita à Anne Frank Huis é disso um bom exemplo, sem nunca trair o essencial: a consciência do que foi o Holocausto. Voltarei a esta casa, que conheci pela leitura do diário, na adolescência, que reconheci e estranhei, quando a pisei, já adulta, e onde quero voltar com a minha filha.
*Os nomes dos que ajudaram a família de Anne enquanto "mergulharam" no esconderijo. Desses também reza a História.
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