Ora, o Villas Boas foi para o Chelsea e fez ele muito bem. O portista capaz de recusar uma oferta equiparável à dele que atire a primeira pedra!
Agora só tem que provar que é mesmo bom, ao ponto de fazer funcionar a nova engrenagem em que se instalou. Basicamente é o que faz Mourinho: adapta a engrenagem a si e por isso funciona. (Como se pode ler aqui) O basicamente aqui é profundamente enganador!
Mas o que quero eu sublinhar (com vários dias de atraso) é a lição de gestão que deu Jorge Nuno Pinto da Costa: passou menos de um dia sobre a anúncio oficial da saída de Villas Boas e já estava o presidente do FCP a apresentar o substituto, travando especulações, polémicas, lamentos, instabilidade. Provou estar capaz de antecipar cenários que só eram prováveis até se concretizarem, mas em que muitos ingénuos não acreditavam e com isso controlou a comunicação, que é ferramenta fundamental na gestão. Touché!
Mas não é isso que importa! O que importa é que a concorrência continue a atribuir aos árbitros o mérito do FCP! Assim é que deve continuar a ser: iludidinhos e incapazes de se auto-criticarem!
lunes, 27 de junio de 2011
martes, 21 de junio de 2011
Alegria
A Rua que desce e depois sobe
... a rua de Santa Catarina, no Porto.
A capela das Almas, do século XVIII, revestida com azulejos, que representam cenas da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina e que foram feitos na Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, já no século XX.
O velho, quando tem o tratamento que merece.
Detalhes como este, que se permitem, porque a aquitectura não tem culpa da simbolgia clubística :)
A capela das Almas, do século XVIII, revestida com azulejos, que representam cenas da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina e que foram feitos na Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, já no século XX.
O velho, quando tem o tratamento que merece.
Detalhes como este, que se permitem, porque a aquitectura não tem culpa da simbolgia clubística :)
Gosto de galos de Barcelos
... e gosto da olaria de Barcelos, em geral. E gosto dos galos com a pintura tradicional, como o que comprei na feira de Caminha no mesmo dia em que comprei mais alguns em bruto, prontinhos a decorar a gosto. Foi o que fiz, muitos meses depois de os comprar, para os transformar em presentes de Natal para pessoas especiais.
Almirante Reis, a tal que foi despromovida do "Monopólio"
Há um mundo de histórias na Avenida Almirante Reis, em Lisboa! Como esta, que me fez lembrar de um slogan fantástico, que li à porta de um cabeleireiro em Luanda: "Entra feio, sai bonito"!
Na altura, falhou o facto de não ter câmara fotográfica comigo, mas não me esquecerei nunca! Mais directo, impossível!
Na altura, falhou o facto de não ter câmara fotográfica comigo, mas não me esquecerei nunca! Mais directo, impossível!
miércoles, 8 de junio de 2011
Centenários
Há uns tempos, fiz de cicerone de uns amigos alemães de passagem por Lisboa: levei-os a pé pelo meu vizinho bairro do Intendente, passei no largo, onde babaram com os azulejos do prédio da Viúva Lamego, com os detalhes caprichados na pedra a debruar portas e janelas e com os desenhos do ferro de algumas varandas... E na verdade tudo aquilo é lindo... Porém, sujo e degradado, muitas vezes abandonado... Mas eles acham muito charmoso o ar dantesco da cidade à noite, as ruínas, apreciavam mesmo o facto de a cidade não estar lá muito organizada e cuidada, sentiam uma certa "alma" naquilo tudo! Na semana passada, na aula de alemão, a coisa repetiu-se... Tínhamos que acabar a frase "Lisboa é uma cidade encantadora, apesar de..." e eu conclui: "apesar de estar muito degradada!"
A coisa passou a tema de conversa e uma vez mais escutei a minha professora alemã, a elogiar o ar antigo e negligenciado da cidade!
Acho que os entendo, ou que entendo o que querem dizer! Quando olho para a Ribeira do Porto, vista de Gaia, tudo aquilo me parece um cenário de encantar, assim, à distância que o Douro, no meio, nos permite, filtrando o que se vê quando nos aproximamos de muitos dos edifícios que constroem aquela cascata, o que se cheira (e, no caso da Ribeira, a coisa melhorou bastante nos últimos tempos).
A coisa passou a tema de conversa e uma vez mais escutei a minha professora alemã, a elogiar o ar antigo e negligenciado da cidade!
Acho que os entendo, ou que entendo o que querem dizer! Quando olho para a Ribeira do Porto, vista de Gaia, tudo aquilo me parece um cenário de encantar, assim, à distância que o Douro, no meio, nos permite, filtrando o que se vê quando nos aproximamos de muitos dos edifícios que constroem aquela cascata, o que se cheira (e, no caso da Ribeira, a coisa melhorou bastante nos últimos tempos).
Em Lisboa, alguém se lembrou de chamar a atenção para o prédios centenários, potencialmente majestosos, abandonados, através de grafites!
Quase nunca considero os grafites que por aí andam arte, mas no caso, aplaudo! Mantêm o desejável sentido do efémero (se desaparecerem é porque o prédio será recuperado!) e sinalizam o que de outra forma parece passar completamente despercebido à maioria dos lisboetas!
Aqui, na minha rotunda preferida de Lisboa, Neptuno volta as costas à demolição de um prédio que durante meses namorei, com o sonho de o reabilitar! No dia da demolição, escutei na TSF, que por lá habitou Pessoa! Não apenas por isso, mas pela beleza da fachada arredondada, pelo menos ela merecia ter sido preservada! Agora está a nu um mosaico em tons pastel... E até lhe acho graça e especulo sobre qual seria a cor que conhecera Pessoa, se é que é do seu tempo a pintura que agora vemos... A mesma graça que acharão os alemães à Lisboa enrugada, envelhecida...
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