viernes, 15 de mayo de 2009

Poema roubado... ao passado

Entre eles não havia horas perdidas,
nem silêncios incómodos
Em silêncio, ela dizia-lhe a verdade
Em silêncio, ele nem desconfiava
O mundo inteiro cabia entre os dois
Esmiuçavam-no, espicaçavam-se, contagiavam-se
Às vezes gritavam
Horas ganhas
para que ficassem a saber exactamente o mesmo um sobre o outro
Eram cúmplices
Ela já o sabia
Ele nem desconfiava

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