miércoles, 27 de julio de 2011
viernes, 15 de julio de 2011
8 meses
É oficial: cederam-me lugar no autocarro.
Caso restasse alguma dúvida: emocionei-me com o gesto do senhor que me convidou a sentar.
Indomáveis hormonas!
O meu bem-haja aos meus óculos de sol!
Caso restasse alguma dúvida: emocionei-me com o gesto do senhor que me convidou a sentar.
Indomáveis hormonas!
O meu bem-haja aos meus óculos de sol!
jueves, 7 de julio de 2011
Alguém convide esta senhora para administrar a Justiça
Maria José Morgado, profissional que admiro, apontou ontem, uma vez mais, o dedo aos clubes por sacudirem a água do capote relativamente à violência praticada pelas claques de futebol que apoiam!
A notícia na SIC e também na TVI sucedeu às outras de desporto: o novo equipamento do FCP, que não sente falta de Villas Boas, o novo reforço do Sporting e o novo do Benfica! Alinhamento discutível, como de costume! Questionar os clubes sobre a tal negligência é que nada,!
Além de acusar os clubes, a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) também não poupou a Liga, a Federação e a secretaria de Estado do Desporto. Todos coniventes com o "offshore judicial" que absolve os efeitos colaterais negativos do futebol português.
Na mesma conferência "Estádios de sítio", promovida pela PSP, também se falou do bom exemplo de combate à violência nos estádios no Reino Unido. A receita: menos show off policial e mais acção judicial! Os malfeitores são impedidos de voltar a entrar num estádio!
Se eles conseguem...
A notícia na SIC e também na TVI sucedeu às outras de desporto: o novo equipamento do FCP, que não sente falta de Villas Boas, o novo reforço do Sporting e o novo do Benfica! Alinhamento discutível, como de costume! Questionar os clubes sobre a tal negligência é que nada,!
Além de acusar os clubes, a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) também não poupou a Liga, a Federação e a secretaria de Estado do Desporto. Todos coniventes com o "offshore judicial" que absolve os efeitos colaterais negativos do futebol português.
Na mesma conferência "Estádios de sítio", promovida pela PSP, também se falou do bom exemplo de combate à violência nos estádios no Reino Unido. A receita: menos show off policial e mais acção judicial! Os malfeitores são impedidos de voltar a entrar num estádio!
Se eles conseguem...
O anjo da guarda...
Eu creio também neste anjo, que por vezes nos planta à frente dos olhos e dos ouvidos exactamente o que precisamos, a pista gostosa para acrescentar valor a um texto, a dica para um novo artigo, o momento em que o destino nos parece um amigo: Ele existe Fernando Alves.
martes, 5 de julio de 2011
Passos em falso
Quando a pessoa que mais admiramos nos diz que "Portugal não tem espaço para pessoas como ele" fica tudo muito claro sobre a merda de país que autorizámos nos últimos anos, sobretudo porque não encontramos grandes argumentos para refutar a tirada!
Quando o provável candidato a primeiro-ministro anunciava no último Natal que não ia dar presentes aos filhos, ou que só iria presentear a filha mais nova, ficou tudo muito claro sobre a ingénua ideia que ele tem sobre o seu eleitorado. Acreditou de verdade que nós engolimos esse "simbólico gesto" anunciado? E fica também muito claro que ele não tem nem ideia por onde começar quando toca a reduzir custos, pelo que opta imediatamente pela medida menos criativa e ataca a coisa pelo lado da receita: aumentar o IVA!
Não percebo o suficiente de economia, mas ainda gostava que me explicassem com números se um aumento do IVA é obrigatoriamente equivalente a um aumento da receita? Isto é, não pode o aumento do IVA levar a uma tal contracção do consumo, que, no final das contas, o imposto arrecadado seja menor? Tenho para mim que com as dificuldades de liquidez das empresas, o número de desempregados a aumentar, o encarecimento dos bens, ... o poder de compra diminui, mas pode ser que mesmo assim valha a pena flagelar mais uns quantos e aumentar o IVA!
"Metade de um ordenado (depois de descontado o equivalente ao ordenado mínimo) directamente para o Estado" também é governar com os pés. Então e se o corte fosse proporcional ao ordenado, acima de um determinado escalão, é que me parece óbvio que metade de 4000 não é igual a metade de mil . Mais uma vez, o actual Governo optou pela via mais preguiçosa (fazem-se menos contas), que por sinal também é profundamente injusta e potencialmente germinadora de problemas sociais. Problemas sociais que catalizam a revolta, que cataliza a violência, que não cataliza nada de construtivo, pelo que continuaremos a marcar passo!
E a piscadela de olho ao povo com a extinção do cargo de Governador Civil? Pois, só falta explicar (e nestas coisas explicar é importante) onde vai ele enfiar os detentores desse tacho e respectiva brigada de assistentes e de secretárias? É que não me parece que os vá deixar a peregrinar de 15 em 15 dias para o centro de emprego ou para a junta de freguesia da sua área de residência... Mas diminuir o peso da burocracia e da função pública nas contas do Estado parece-me bem. Resta só esperar pelas contas...
O melhor argumento a favor de Passos era que ele ainda não tinha cadastro político: nada de bom, nada de mau, nada. Quanto a mim arranca o "sobe e desce" com valores negativos!
Quando o provável candidato a primeiro-ministro anunciava no último Natal que não ia dar presentes aos filhos, ou que só iria presentear a filha mais nova, ficou tudo muito claro sobre a ingénua ideia que ele tem sobre o seu eleitorado. Acreditou de verdade que nós engolimos esse "simbólico gesto" anunciado? E fica também muito claro que ele não tem nem ideia por onde começar quando toca a reduzir custos, pelo que opta imediatamente pela medida menos criativa e ataca a coisa pelo lado da receita: aumentar o IVA!
Não percebo o suficiente de economia, mas ainda gostava que me explicassem com números se um aumento do IVA é obrigatoriamente equivalente a um aumento da receita? Isto é, não pode o aumento do IVA levar a uma tal contracção do consumo, que, no final das contas, o imposto arrecadado seja menor? Tenho para mim que com as dificuldades de liquidez das empresas, o número de desempregados a aumentar, o encarecimento dos bens, ... o poder de compra diminui, mas pode ser que mesmo assim valha a pena flagelar mais uns quantos e aumentar o IVA!
"Metade de um ordenado (depois de descontado o equivalente ao ordenado mínimo) directamente para o Estado" também é governar com os pés. Então e se o corte fosse proporcional ao ordenado, acima de um determinado escalão, é que me parece óbvio que metade de 4000 não é igual a metade de mil . Mais uma vez, o actual Governo optou pela via mais preguiçosa (fazem-se menos contas), que por sinal também é profundamente injusta e potencialmente germinadora de problemas sociais. Problemas sociais que catalizam a revolta, que cataliza a violência, que não cataliza nada de construtivo, pelo que continuaremos a marcar passo!
E a piscadela de olho ao povo com a extinção do cargo de Governador Civil? Pois, só falta explicar (e nestas coisas explicar é importante) onde vai ele enfiar os detentores desse tacho e respectiva brigada de assistentes e de secretárias? É que não me parece que os vá deixar a peregrinar de 15 em 15 dias para o centro de emprego ou para a junta de freguesia da sua área de residência... Mas diminuir o peso da burocracia e da função pública nas contas do Estado parece-me bem. Resta só esperar pelas contas...
O melhor argumento a favor de Passos era que ele ainda não tinha cadastro político: nada de bom, nada de mau, nada. Quanto a mim arranca o "sobe e desce" com valores negativos!
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